Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP.
O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas.
O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
Central Única dos Trabalhadores (CUT);
Força Sindical;
União Geral dos Trabalhadores (UGT);
Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB);
Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST);
Central de Sindicatos do Brasil (CSB);
Intersindical – Central da Classe Trabalhadora e
Pública – Central do Servidor
Este ano, o lema do 1º de Maio Unificado será “Por um Brasil mais Justo” e vai destacar emprego decente; correção da tabela do Imposto de Renda, juros mais baixos, aposentadoria digna, salário igual para trabalho igual e valorização do serviço público.
O sindicalismo de luta sempre foi essencial para o País e tem novamente demonstrado isto neste momento de pandemia. Dois exemplos:
Neste ano, nós, metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, doamos o expressivo número arrecadado de 2.400 cestas básicas (cerca de 60 mil quilos de alimentos) para dezenas de entidades sociais que auxiliam populações carentes e socialmente mais vulneráveis.
A vitoriosa greve dos metalúrgicos da Renault do Paraná, liderada pelo SMC do companheiro Sérgio Butka, contra as demissões na montadora, já causou o recuo de outras empresas que ameaçavam irresponsavelmente demitir.
E é neste ritmo que devemos prosseguir, com mobilizações fortes na base, inteligência nas negociações, comunicação social e ampliação do intercâmbio de informações e de apoio entre as entidades sindicais em todo o País.
Nas campanhas salariais, futuras ou já em andamento, devemos repudiar a choradeira patronal e mostrar que os trabalhadores não pararam de produzir, mesmo perante as dificuldades causadas pela pandemia, e merecem salários com poder de compra e a garantia, no mínimo, das conquistas anteriores.
O movimento sindical brasileiro, histórico, atuante, unificado e representativo, é essencial para a classe trabalhadora e para a sociedade em geral. Lutamos pela vida, pela saúde do trabalhador, pelo emprego, pelo desenvolvimento do Brasil, pelo fim das desigualdades e pela justiça social.
A luta faz a Lei!
Miguel Torres
Presidente da Força Sindical, da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes