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Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP. O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas. O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
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Miguel Torres
Vacinas, empregos e 600 reais contra a fome
domingo, 23 de maio de 2021
Miguel Torres
Na quarta, 26 de maio, às 10h30, faremos um ato nacional em Brasília, em frente ao Congresso Nacional, para exigir vacinas e rapidez na vacinação para todos contra a covid, medidas urgentes contra o desemprego, a fome e a pobreza e o imediato retorno do auxílio emergencial de 600 reais até o fim da pandemia.
O ato não terá aglomeração e seguirá os protocolos de segurança e saúde contra a propagação do coronavírus. Mas será com certeza um momento histórico e politicamente muito expressivo, com as presenças dos presidentes das centrais sindicais e de líderes de movimentos sociais e uma tenda incentivando o gesto solidário de distribuição de alimentos por todo o País.
Milhões de brasileiros e brasileiras estão passando fome, sem emprego, renda e moradias dignas, e precisam urgente do auxílio de R$ 600. Deixá-los nesta situação de carestia é um crime, tanto quanto o genocídio das quase 500 mil pessoas por covid no Brasil causado pelo negacionismo e pela incompetência do governo federal.
Que cada parlamentar coloque a mão na consciência e, independente de sua filiação partidária, tenha um gesto de grandeza pelo povo brasileiro, exigindo a votação da MP do auxílio emergencial (medida provisória 1039), para que ela não caduque como deseja o governo.
O auxílio emergencial de R$ 600 mensais foi pago a mais de 68 milhões de brasileiros em 2020, garantindo-lhes segurança alimentar e renda para a compra de produtos essenciais e ajudando a economia do País. Hoje são em média R$ 250, valor insuficiente para as despesas, e em quatro parcelas para somente 38,6 milhões de pessoas. Não dá, Congresso Nacional! Tem de ser 600, até o fim da pandemia, para todos que precisam enfrentar sem risco social a crise, a pandemia, o desemprego, a informalidade e o alto custo de vida.
No ato do dia 26 também entregaremos ao Congresso Nacional a primeira Agenda Legislativa das Centrais Sindicais, com nossas posições em relação a mais de vinte projetos que estão em tramitação e afetam os trabalhadores e trabalhadoras.
Exigimos respeito à democracia, às instituições democráticas, à liberdade de expressão e aos direitos sociais, trabalhistas, sindicais e previdenciários da classe trabalhadora; repudiamos as privatizações de empresas públicas estratégicas; e lutamos pela retomada do desenvolvimento econômico e social do Brasil, com a geração de emprego de qualidade (trabalho decente) para todos, distribuição de renda, justiça e inclusão social.
Convocamos todas as estaduais, os sindicatos, as federações, as confederações e os ativistas da Força Sindical a se engajarem no ato #600contraFome, divulgando-o junto às suas bases, nas mídias locais e regionais, em suas páginas na internet e nas redes sociais. Vamos resistir. A luta faz a lei!
Miguel Torres
Presidente da Força Sindical