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Assembleia Nacional dos Trabalhadores define greve geral
quarta-feira, 27 de julho de 2016
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Depois que o governo do interino presidente Michel Temer anunciou medidas que vão mexer no direito dos trabalhadores, as centrais sindicais participaram ontem de uma Assembleia Nacional dos Trabalhadores por Emprego e Garantia dos Direitos, em São Paulo.
Nela, com a presença dos dirigentes sindicais de Santa Catarina, José Isaias Vechi (Metalúrgicos de Brusque) e Ewaldo Gramkow (Federação dos Metalúrgicos de SC), foi definido que caso haja qualquer intervenção nos direitos trabalhistas adquiridos e garantidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), haverá uma greve geral.
Com o apoio de todas as centrais sindicais, a greve geral seria uma alternativa para pressionar o governo no caso de confirmação de perdas de direitos.
O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, disse, no último dia 20, que o presidente interino Temer vai encaminhar ao Congresso Nacional até o fim deste ano três propostas que envolvem mudanças na atual legislação trabalhista: uma “atualização” da CLT, a regulamentação da terceirização e a regulamentação do Programa de Proteção ao Emprego (PPE).
De acordo com a Força Sindical, a negociação com o governo sobre questões trabalhistas é inexistente. Paulo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical, defendeu que o governo deveria tomar outras medidas de enfrentamento à crise econômica, como redução da taxa básica de juros. “Os mais reacionários começam a dizer que a crise tem que ser paga pelos trabalhadores, mas não estamos dispostos a pagar sozinhos”, disse.