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Estagiários inexperientes dirigem locomotivas no porto

quarta-feira, 1 de julho de 2015

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Estagiários inexperientes dirigem locomotivas no porto

A greve dos ferroviários da Portofer prossegue com audiência de conciliação marcada para hoje (1º), no TRT-SP. Estagiários da Portofer Transporte Ferroviário sem experiência profissional dirigem locomotivas, no porto de Santos, colocando em risco a vida de milhares de portuários.
Portofer Santos - Estagiários inexperientes dirigem locomotivas no portoCrédito: Paulo Passos

A prática ocorreu na segunda-feira (29) e repetiu-se na terça (30), segundo o presidente do sindicato dos operários portuários (Sintraport) de Santos e região, Claudiomiro Machado ‘Miro’.

Segundo ele, a empresa adotou a medida para suprir a deficiência de maquinistas em greve, desde as 7 horas da manhã de ontem (2ª-feira). “Isso é uma irresponsabilidade”, diz o sindicalista.

Embora não disponha de números, Miro denuncia que “a empresa tem vários trabalhadores mutilados por acidentes que ela esconde há anos da opinião pública. Faremos e divulgaremos um levantamento disso”.

O presidente do Sintraport revela que, nestes dois dias de paralisação, “até chefes de oficinas, sem qualquer conhecimento da função, foram escalados para conduzir locomotivas”.

Segundo Miro, o trabalho é muito perigoso e há também registros de mortes em acidentes que a Portofer vem encobrindo ao longo dos anos. Ele diz que levará o problema ao Ministério Público do Trabalho (MPT).

Antissindical

Apesar das providências da Portofer para esvaziar a greve, ela ganhou força, nesta terça-feira (30), em relação a segunda (29). Todos os terminais das margens direita e esquerda do porto sentem seus efeitos.

“O que seria um serviço rápido de carga e descarga, com vagões entrando e saído sem parar, tornou-se lento”, explica o sindicalista, “prejudicando a atracação e desatracação de navios”.

Miro adianta que denunciará a prática antissindical da empresa na audiência de conciliação marcada para as 14 horas desta quarta-feira (1º), no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SP).

Ele dirá aos juízes que, além de escalar pessoal sem qualificação para conduzir locomotivas, a empresa ameaça demitir os grevistas: “Isso é crime previsto na lei de greve”.

O sindicalista argumenta que o sindicato cumpriu a tramitação legal e que o impasse deve ser resolvido na Justiça do Trabalho, mas não por meio de intimidações. Ele critica os gerentes Ravena e Felipe.

Miro também dirá aos juízes que agentes da guarda particular contratada pela Portofer vem ameaçando os grevistas com revólveres apontados para eles: “Que repressão é essa, em plena democracia?”.

A greve

Em assembleia na noite de segunda-feira (29), os trabalhadores da Portofer Transporte Ferroviário resolveram manter por mais um dia a greve iniciada às 7 horas da manhã.

A empresa tem 300 empregados é responsável pela carga e descarga de granéis, contêineres e outros produtos de exportação e importação pelo porto de Santos.

Das 14 às 17 horas do dia 29, representantes da companhia e do Sintraport se reuniram, na secretaria municipal de assuntos portuários, mas não chegaram a consenso.

“A Portofer não melhorou sua oferta mesquinha de correção salarial”, reclama o presidente do sindicato, Claudiomiro Machado ‘Miro’. A Justiça do Trabalho marcou audiência de conciliação para esta quarta-feira (1º).

O sindicalista diz que continua aberto a negociações e estará nos locais de trabalho, nesta terça e quarta-feira (30 e 1º), acompanhando a greve. Se houver nova contraproposta, ele a submeterá aos trabalhadores.

“Se a empresa continuar apostando na intransigência”, adverte Miro, “manteremos a paralisação até um posicionamento da Justiça do Trabalho. Estamos fazendo tudo nos termos da lei de greve”.

Estratégias

A empresa tentou esvaziar o movimento reivindicatório, determinando, na noite de domingo e madrugada de segunda, que os trabalhadores entrassem às 6 horas e não às 7, como é normal.

Com isso, ela impediu o acesso do sindicato aos trabalhadores que não participaram da assembleia da tarde de domingo (28), quando a greve foi confirmada. Ela já havia sido decretada na terça-feira (23).

Mesmo com essa estratégia, a direção do Sintraport e os trabalhadores que estiveram na assembleia de domingo, conseguiram convencer os demais, na terça e segunda-feira.

A audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SP) está marcada para as 14 horas. Miro acredita que a Justiça do Trabalho apresentará proposta conciliatória acima do que a Portofer oferece.

Números

A categoria reivindica 9% de reajuste, na data-base de março, mas a empresa oferece 8,19%. “Esperávamos que ela abandonasse o radicalismo”, lamenta Miro, “mas preferiu prejudicar a logística portuária”.

A Portofer opera 800 vagões por dia na margem direita do porto, em Santos, e 600 na margem esquerda, no Guarujá. A maioria das cargas são granéis sólidos e contêineres.

A empresa tem 80 maquinistas, 80 operadores e 140 empregados em funções como supervisores, líderes e auxiliares de pátio e de operação, escriturários, pessoal de manutenção, rondantes e ‘olhos vivos’.

“A Portofer aposta na tese do quanto pior melhor, ainda que, para isso, prejudique uma empresa do porte da Codesp (estatal federal) e os usuários do porto”.

A assembleia desta segunda, como as de domingo e terça-feira, recusou, a correção inflacionária de 7,69% mais 0,5% de aumento real. A diferença que separa a greve do acordo é de apenas 0,81%.

A categoria está em ‘estado de greve’ desde 27 de maio, quando recusou os 7,69% nos salários e benefícios. “Pelo visto, a Portofer não acreditou na nossa disposição de luta”.

Defasagem

O tesoureiro do Sintraport, Albino Calixto de Souza, aposentado do setor ferroviário do porto, pondera que, “há 11 anos, a empresa concede apenas a reposição inflacionária, deixando os ganhos bem defasados”.

“As propostas ridículas da empresa”, diz ele, “não refletem a inflação real dos supermercados e do comércio em geral. Se considerarmos os preços dos serviços, então, a situação piora”.

O presidente do sindicato, Claudiomiro Machado Miro, por sua vez, lembra que a empresa suprimiu as horas extras sem a indenização que deveria ter sido paga imediatamente após a medida.
 

Fonte: Assessoria de imprensa do Sintraport

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