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Força Sindical BA protesta e não aceita medidas que mexam nos direitos dos trabalhadores
segunda-feira, 2 de março de 2015
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A Força Sindical Bahia e as demais Centrais Sindicais realizaram uma Manifestação em Defesa dos Direitos e Empregos contra as Medidas Provisórias 664 e 665, hoje (2), em frente a Superintendência Regional do Trabalho, na Avenida Sete de Setembro. Os trabalhadores ocuparam uma parte da pista com faixas e cartazes, informando a população os prejuízos que as MPs trazem para a classe trabalhadora. O objetivo do ato foi explicar para a sociedade que o governo quer jogar nas costas do trabalhador a conta dos ajustes que serão feitos na tentativa de resolver os problemas econômicos que o país atravessa.
Para Nair Goulart, presidente da Força Sindical da Bahia, os trabalhadores estão muito preocupados com as medidas. “Nós corremos o risco de perder direitos, o que é crime. As Medidas já estão funcionando e isso pode trazer prejuízos para os trabalhadores.
Entregamos novamente um documento, reforçando nossa preocupação”, comentou. O documento citado por Nair foi entregue pelas Centrais Sindicais na SRTE. As entidades estão unidas contra as novas regras do seguro-desemprego, que passaram a valer a partir desta segunda, além de todas as mudanças nas regras para a concessão de benefícios trabalhistas e previdenciários, como auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, auxílio-reclusão e pensão por morte.
O Vice-Presidente da Força Sindical Bahia, Nilson Bahia, afirmou que “é preciso compreender que não vamos mudar realidade sentados no sofá, só iremos mudar a realidade estando nas ruas. Não somos detentores do capita de giro, precisamos trazer à tona o que prejudica os trabalhadores, pois só assim construiremos uma nação melhor para os nossos filhos.”. Bahia ainda relembrou que é preciso defender a indústria brasileira, como os estaleiros, que estão demitindo inúmeros trabalhadores da construção pesada. “Precisamos lutar para que empresas como a Petrobrás, que detém tecnologia exportada para o mundo, não sejam destruídas. Só assim continuaremos com geração de emprego e renda .”, finalizou.
De acordo com Irailson Gazo, vice-presidente Sintepav BA e dirigente da Força Sindical BA, os trabalhadores querem que as medidas sejam derrubadas. “Estamos aqui repudiando as medidas que foram tomadas pelo governo e viemos aqui exigir do Congresso Nacional que se posicione no sentido de derrubar essas medidas ofensivas aos trabalhadores. Essa medida entrou em vigor ontem e ainda não é Lei. Nós queremos que essas medidas sejam derrubadas”, afirma Gazo.