Força Sindical-SC no Ocupa Brasília

Crédito: Força Sindical-SC

"Esse governo não tem autoridade nenhuma para fazer reformas. E ainda cerceia o nosso direito de lutar", lamentou o presidente da Força Sindical de SC, Osvaldo Mafra. "Estamos prestes a voltar ao regime da escravidão por um governo que privilegia os empresários e só prejudica os trabalhadores".

Durante a manifestação grupos isolados começaram a depredação do patrimônio público, colocando fogo em alguns Ministérios. Sem diferenciar, a polícia reprimiu violentamente atingindo também os sindicalistas e trabalhadores que participavam da marcha.

"Essa foi a primeira vez que sofremos uma repressão tão grande por parte da polícia", revelou a diretora do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Brusque e Região, que faz parte da comitiva da Força SC, Lúcia Ghisi.

Para o diretor do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Itajaí, Jonas da Silva, é preciso pegar mais forte na manifestação.

"Se adiantasse só uma caminhada e o governo mudasse ou tivéssemos mídia positiva. Mas não! É preciso uma meia dúzia quebrar e colocar fogo para que algo funcione e a repressão foi desleal. A polícia usou dos seus artifícios para reprimir geral, quem estava ou não na confusão", defendeu.

SC enviou mais de 2 mil pessoas. A Força Sindical teve Caravana de ônibus dos Trabalhadores Metalúrgicos, Industriais da Alimentação, Servidores Públicos, Plástico, Combustíveis, Conferentes, Asseio e Conservação, Atendentes de Alarmes, Aposentados, trabalhadores em condomínios, entre outros.