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Greve de terceirizados na Usiminasem Cubatão entra no 13º dia
segunda-feira, 31 de agosto de 2015
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Entra no 13º dia corrido e nono dia útil a greve dos 3 mil operários das 18 empreiteiras que prestam serviços à Usiminas Cubatão, iniciada em 19 de agosto, quarta-feira retrasada.
Em assembleia do sindicato dos trabalhadores na construção civil, montagem e manutenção industrial (Sintracomos), na manhã desta segunda-feira (29), a categoria manteve a paralisação.
Centenas de trabalhadores foram à portaria da siderúrgica, participar da reunião, e ficaram desapontados com a inexistência de nova contraproposta das empreiteiras para a data-base de agosto.
A diretoria do sindicato e os operários aguardam o julgamento da paralisação, pelo tribunal regional do trabalho (TRT-SP), e mantêm as assembleias diárias, sempre às 7 horas, no mesmo local.
O presidente do Sintracomos, Macaé Marcos Braz de Oliveira, acha que, se as empresas oferecerem “pelo menos 10%” de correção salarial, os trabalhadores aceitam e encerram a greve.
Em audiência de instrução e conciliação, na sexta-feira retrasada (21), o juiz do TRT Wilson Fernandes propôs 8,5% para os salários até R$ 3.200. Para os salários superiores a R$ 3.200, correção de R$ 272.
Para o tíquete alimentação, o vice-presidente do TRT indicou R$ 190. E, para a participação nos lucros ou resultados (plr), R$ 1.100. A inflação anual foi de 9,81% em agosto.
No começo da greve, os trabalhadores rejeitaram reajuste salarial de 8%, mas aceitaram, a ‘plr’ de R$ 1.100 e vale-alimentação de R$ 200. Antes, as empreiteiras ofereciam 7,04%, nada de ‘plr’ e vale de R$ 180.