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Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP. O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas. O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
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Imprensa
Centrais fazem protesto contra a alta nos juros
quarta-feira, 29 de julho de 2015
Imprensa
Força Sindical e outras 4 entidades exigiram que o Copom não reajuste a taxa básica Selic
Representantes da Força Sindical, em conjunto com ouras quatro centrais, se reuniram ontem em frente à sede do Banco Central, na Avenida Paulista, para protestar contra as constantes altas no juros. O ato foi marcado para ontem, pois foi justamente o dia em que o Copom (Comitê de Política Monetária) começou a debater o novo índice da Selic (taxa básica de juros), atualmente em 13,75%.
A expectativa é que o comitê reajuste o índice em 0,5%, seguindo a tendência das últimas reuniões. Somente neste ano, a Selic já teve quatro altas consecutivas.
‘’Tudo indica que vai aumentar novamente e isso para nós é muito ruim. Ruim para os empresários, para os trabalhadores, para a população em geral, porque quem tem dinheiro para investir no capital especulativo, tirando do emprego, da indústria, do comércio’’, disse Miguel Torres, presidente da Força Sindical.
Secretário-geral da Força, João Carlos Gonçalves destacou o efeito ‘’devastador’’ da alta para as indústrias nacionais. ‘’Exigimos uma mudança na política econômica, para que o país possa voltar a se desenvolver. O que vemos cada vez mais são as indústrias estrangeiras crescendo no Brasil.’’
Para as entidades, aumentar os juros privilegia apenas banqueiros e o mercado financeiro, enquanto os chamados setores sociais, como saúde e educação, ficam com poucos recursos.
Miguel ressalta ainda que a política de juros altos para combater a inflação não tem mais efeito positivo e atacou as autoridades que definem as políticas econômicas. ‘’Hoje temos a maior taxa de juros do mundo. Em breve teremos também a maior inflação’’.
Câncer / Para o tesoureiro da Nova Central e presidente da Federação dos Trabalhadores em Construção Civil de São Paulo, Sérgio Luiz Melhado, as últimas decisões do Copom tem causado um efeito dominó perverso para o setor o qual ele representa.
‘’Se aumenta os juros, dificulta a compra. O resultado é a construção civil com número muito alto de demissões. Sinceramente, para o setor, já se tornou um câncer (a política do Copom)’’, relatou. A manifestação também contou com a participação da CTB (Central dos Trabalhadores do Brasil) e a UGT (União Geral dos Trabalhadores).
Pódio ‘premia’ os campeões da conjuntura econômica
Para sinalizar a situação, artistas representando banqueiros e especuladores receberam medalhas de campeões pela atual situação econômica do país. A medalha de ouro ficou justamente para os juros altos. A prata foi dada para o desemprego. E o bronze foi concedido para a recessão.
Para o presidente da CTB em São Paulo, Onofre Gonçalves, a única maneira de se reverter a situação é reduzir a taxa. “O país só cresce se tiver juros baixos. Desta forma temos o aumento de empregos e o desenvolvimento do país como um todo. Esse é o caminho.’’
Durante a manifestação, os representantes também batiam panelas e entoavam palavras de ordem como: ‘’Eu quero agora, eu quero já, eu quero ver os juros abaixar’’.
Em nota conjunta, as centrais sindicais exigiram a imediata redução da taxa básica. ‘’Defendemos a imediata redução da taxa de juros e a implementação de uma política que priorize a retomada do investimento, o crescimento da economia, a geração de emprego, a redução da desigualdade social, o combate à pobreza e a distribuição de renda’’.