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Saúde e Segurança
Ato na Força Sindical lembra Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho
quinta-feira, 28 de abril de 2016
Saúde e Segurança
Os sindicalistas devem desenvolver ações preventivas na área de saúde e segurança no trabalho para evitar mortes e doenças profissionais, afirmou Edson Bicalho, secretário-geral da Fequimfar (Federação dos Químicos), na abertura do ato realizado pela Força Sindical para lembrar o 28 de abril, ), o Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho, instituído pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).
João Donizete Scaboli, secretário-adjunto da Secretaria de Saúde e Segurança do Trabalho da Força Sndical, explicou que a central e os sindicatos “não estão comemorando o dia 28, mas manifestando devido as mortes, doenças profissionais e doenças decorrentes do ambiente de trabalho, por exemplo, depressão, síndrome do pânico, entre outros”. Estas são as consequências da falta de prevenção, organização, planejamento e plano de ações, disse.
Demissões
Marcos Antonio Ribeiro, Marquinhos, presidente do Sindicato dos Técnicos de Segurança, destacou a atitude das empresas em tempos de crise econômica: reduz em primeiro lugar a área de saúde e segurança. Forma homologadas pelo sindicato em 204, 300 demissões; em 2015, 700; nos primeiros quatro meses deste ano, 200 dispensas.
O atual presidente do Diesat (Departamento Intersindical de Estudos Pesquisas de Saúde e Ambiente do Trabalho), Elenildo Queiroz Santos, também diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos, dfendeu a tese de que os dirigentes sindicais devem assumir o protagonismo para desenvolver a prevenção. “Normalmente, os sindicatos sabem quais empresas têm mais problemas por recebe denúncias. Se chamamos assembleias de trabalhadores para debater a parte econômica, como reajuste e PLR (Participação nos Lucros ou Resultados), também podem convocar assembleia para mobilizar os trabalhadores pela saúde e segurança”, afirma.
Já Armando Henrique, presidente da Federação Nacional dos Técnicos de Segurança, ressalta que empresas, governo e trabalham precisam desenvolver a cultura da prevenção.
São Paulo
Na sede da Força, foram realizadas duas palestras: Convenção 174, da OIT (Organização Internacional do Trabalho) – Prevenção de Acidentes Industriais Maiores, feita pelo palestrante Fernando Vieira Sobrinho, da Fundacentro e A Saúde do Trabalhador é um direito humano", feito pela Ruth Coelho Monteiro, secretária nacional de Direitos Humanos e Cidadania da Central.
Mariana
Na audiência pública na cidade de Mariana-MG realizada em memória das vítimas de acidentes de trabalho também participaram Miguel Torres, vice-presidente da Central, Vandeir Messias, presidente da Força Sindical-MG, e 40 cipeiros e cipeiras das fábricas metalúrgicas de São Paulo.p