Menu

Mapa do site

Emissão de boleto

Nacional São Paulo

Emissão de boleto

Nacional São Paulo
25 OUT 2024

Imagem do dia

Sindirefeições São Paulo celebra outubro Rosa com café da manhã

Imagem do dia - Força Sindical

Enviar link da notícia por e-mail

Imprensa

Empresas temem aplicar reforma por resistência dos juízes do trabalho

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Imprensa

Empresas temem aplicar reforma por resistência dos juízes do trabalho

Especialistas entendem que companhias devem fazer contratos pelas novas regras aos poucos e por temas menos polêmicos, já que CLT teria deixado brechas para Justiça derrubar acordos
carteira de trabalho 2Crédito: Arquivo

As empresas precisam decidir nos próximos dias se vão aplicar as medidas da reforma trabalhista ou se vão esperar pela pacificação da jurisprudência, segundo especialistas. O problema é que o entendimento da Justiça continua uma incógnita.

Na opinião do especialista em direito e processo do trabalho e sócio do escritório Baraldi Mélega Advogados, Danilo Pieri Pereira, o dilema é de difícil solução, visto que a resistência demonstrada pelos juízes da primeira instância desestimula as companhias a tomarem decisões mais agressivas quanto à implementação das novas regras. "Vemos muita insegurança jurídica na Justiça do Trabalho, porque é a que mais tende a fazer inovações e a não seguir a legislação", afirma Pereira.

Algo que preocupa os empresários é a posição externalizada pela Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) de que boa parte da reforma, que entra em vigor neste sábado (11), é inconstitucional e que os juízes não irão aplicá-la.

O advogado trabalhista do Miguel Neto Advogados, Rodrigo Baldo, entende que embora o juiz não possa, de acordo com a sua interpretação descumprir uma lei, a reforma foi feita com muita pressa, abrindo brechas para ter algumas de suas mudanças invalidadas. "Esse atropelo causou um descuido do legislador. Há muitos artigos que deveriam ter sido revogados para a aplicação de novos", avalia o advogado.

Um desses artigos que deveriam ter sido revogados, de acordo com o especialista, é o artigo 9º da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), segundo o qual "serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente Consolidação".

Rodrigo Baldo acredita que o artigo 9º dá proteção e liberdade para o juiz não acolher a aplicação da norma nova. "O juiz do trabalho, se entender que o trabalhador foi prejudicado, vai derrubar tudo por meio de despacho de acordo com o artigo 9º. A lei precisava de um debate maior, sem ser essa forma atropelada. A reforma traz um avanço, mas também tem inconsistências", acrescenta ele.

Para Danilo Pieri Pereira, a empresa deve ter cautela na implementação da lei. "É preciso sentir aos poucos para que lado anda a jurisprudência, de modo a evitar surpresas negativas no Judiciário."

Ao mesmo tempo, o advogado percebe que se todos esperarem pelas decisões não haverá jurisprudência porque a reforma simplesmente não será aplicada. Em um cenário assim, na prática, seria como se não houvesse qualquer mudança na CLT. "Seria interessante que os órgãos que coordenam a Justiça do Trabalho chegassem a um consenso para que as decisões sejam mais uniformes. Agora, olhando pelo texto da lei, só cabe ao juiz verificar a validade formal da negociação coletiva, exceto se houver vício de consentimento. Não cabe avaliar se a lei é a favor ou contra o trabalhador", comenta Pereira.

Aplicação imediata

Já a advogada trabalhista do L.O. Baptista Advogados, Rosana Pilon, defende que as companhias devem fazer o oposto e aplicar desde o início as novas regras da reforma. "Uma parcela dos magistrados quer que essa reforma não pegue, mas precisamos aplicar a reforma da forma correta. Já temos que começar a implementar, porque as decisões são muito lentas. Não podemos esperar para que a reforma só passe a valer daqui a 10 anos", opina.

Rosana diz que um caminho mais seguro para as empresas seria começar aplicando as mudanças menos polêmicas, como as que tratam de homeoffice. "Se a empresa colocar todas as regras do trabalho à distância, inclusive permitindo a desconexão do funcionário após um determinado horário, para proteger a saúde, o juiz pode até ter resistência, mas ficará provada a boa-fé do empregador", conta.

Para regras mais polêmicas como trabalho intermitente, redução do horário de almoço e trabalho de gestantes em condições insalubres, a advogada recomenda mesmo que seja tomada mais cautela, já que são pontos que devem enfrentar batalhas mais difíceis na Justiça. "Não adianta querer suprimir todos os direitos como se a reforma desse carta branca para isso. Tem pontos mais difíceis, como o trabalho intermitente e o da gestante em condições insalubres que é melhor esperar mesmo."

 

Fonte: DCI

Últimas de Imprensa

Todas de Imprensa
Nota de pesar – José Firmo
Força 23 NOV 2024

Nota de pesar – José Firmo

Químicos da Força presentes na reunião do Comitê Executivo da IndustriALL na Turquia
Força 22 NOV 2024

Químicos da Força presentes na reunião do Comitê Executivo da IndustriALL na Turquia

Desocupação cai em 7 estados no terceiro trimestre de 2024
Força 22 NOV 2024

Desocupação cai em 7 estados no terceiro trimestre de 2024

TST nega recurso de posto que descumpre convenção coletiva dos frentistas do Rio
Força 22 NOV 2024

TST nega recurso de posto que descumpre convenção coletiva dos frentistas do Rio

ATENÇÃO COMUNICADO IMPORTANTE
Força 22 NOV 2024

ATENÇÃO COMUNICADO IMPORTANTE

Servidores de Jaru elegem nova diretoria na próxima semana
Força 22 NOV 2024

Servidores de Jaru elegem nova diretoria na próxima semana

Importância dos Sindicatos
Artigos 22 NOV 2024

Importância dos Sindicatos

Ajuste fiscal não pode comprometer benefícios sociais
Força 22 NOV 2024

Ajuste fiscal não pode comprometer benefícios sociais

Nota das centrais – União contra o golpismo e pela democracia
Força 21 NOV 2024

Nota das centrais – União contra o golpismo e pela democracia

Dieese promove o “Diálogos sobre Trabalho e Clima”
Força 21 NOV 2024

Dieese promove o “Diálogos sobre Trabalho e Clima”

Cesta básica fica 1,15% mais cara em outubro na capital paulista
Força 21 NOV 2024

Cesta básica fica 1,15% mais cara em outubro na capital paulista

Central intensifica luta pela regulamentação do setor dos trabalhadores em aplicativos
Força 21 NOV 2024

Central intensifica luta pela regulamentação do setor dos trabalhadores em aplicativos

Justa homenagem
Força 21 NOV 2024

Justa homenagem

A importância do Dia da Consciência Negra
Palavra do Presidente 20 NOV 2024

A importância do Dia da Consciência Negra

ADS promove debate sobre conjuntura e propostas para 2025
Força 19 NOV 2024

ADS promove debate sobre conjuntura e propostas para 2025

SinSaúdeSP protesta contra fechamento do Hospital Bela Vista
Força 19 NOV 2024

SinSaúdeSP protesta contra fechamento do Hospital Bela Vista

Movimento sindical contribuiu para o sucesso do G20 Social
Força 19 NOV 2024

Movimento sindical contribuiu para o sucesso do G20 Social

Cortar direitos sociais é inadmissível!
Força 19 NOV 2024

Cortar direitos sociais é inadmissível!

Nosso total apoio ao STF e ao ministro Alexandre de Morais
Força 19 NOV 2024

Nosso total apoio ao STF e ao ministro Alexandre de Morais

Dieese: Apesar dos avanços, desigualdade racial de rendimentos persiste
Força 18 NOV 2024

Dieese: Apesar dos avanços, desigualdade racial de rendimentos persiste

Katia Rodrigues é eleita na 13ª Conferência Regional Interamericana
Força 18 NOV 2024

Katia Rodrigues é eleita na 13ª Conferência Regional Interamericana

Veja fotos da participação da Força Sindical no G20 Social
Força 18 NOV 2024

Veja fotos da participação da Força Sindical no G20 Social

Centrais: Crescimento econômico, justiça social e democracia; nota
Força 18 NOV 2024

Centrais: Crescimento econômico, justiça social e democracia; nota

Força Sindical presente no G20 Social
Força 14 NOV 2024

Força Sindical presente no G20 Social

Redução da jornada
Artigos 14 NOV 2024

Redução da jornada

Por uma jornada de trabalho mais justa
Artigos 14 NOV 2024

Por uma jornada de trabalho mais justa

Químicos da Força assinam Convenção Coletiva
Força 14 NOV 2024

Químicos da Força assinam Convenção Coletiva

G20 Social começa nesta quinta-feira (14)
Força 14 NOV 2024

G20 Social começa nesta quinta-feira (14)

Redução da Jornada JÁ!
Força 13 NOV 2024

Redução da Jornada JÁ!

Sindnapi é reeleito para o Conselho Nacional de Saúde
Força 13 NOV 2024

Sindnapi é reeleito para o Conselho Nacional de Saúde

Aguarde! Carregando mais artigos...