Menu

Mapa do site

Emissão de boleto

Nacional São Paulo

Emissão de boleto

Nacional São Paulo
25 ABR 2024

Imagem do dia

8⁰ Congresso Internacional de Direito Sindical 8⁰ Congresso Internacional de Direito Sindical

Imagem do dia - Força Sindical

Enviar link da notícia por e-mail

Imprensa

Com queda intensa no PIB, analistas não descartam retração em 2017

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Imprensa

Com queda intensa no PIB, analistas não descartam retração em 2017

Governo admite PIB menor em 2016 e prevê salário mínimo de R$ 855Crédito: Divulgação
Os sinais de alívio que apareceram na economia brasileira no segundo trimestre ficaram para trás. O IBGE informou ontem que o Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos pelo país) recuou 0,8% no terceiro trimestre, numa queda mais intensa e disseminada. Se no segundo trimestre a queda fora menor (-0,4%) e com pequenas altas na indústria e nos investimentos, entre julho e setembro houve retração generalizada, afetando ainda agricultura, serviços, exportações, importações, consumo das famílias, gastos do governo e ainda 11 de 13 subsetores avaliados pelo IBGE. O resultado veio pior do que o esperado por analistas, que, agora, já não descartam a possibilidade de uma estagnação ou até mesmo uma nova retração em 2017, ainda que o cenário básico seja de crescimento.
 
Com isso, o país caminha para registrar sua recessão mais longa e intensa da História recente — superando até mesmo as crises de 1981 a 1983, quando houve moratória da dívida externa, e de 1989 a 1992, no confisco do governo Collor.
 
Com a queda do último trimestre, o PIB brasileiro retornou ao patamar de seis anos atrás. Frente ao terceiro trimestre de 2015, a queda foi de 2,9%. O resultado acumulado em 12 meses ficou negativo em 4,4% — ligeiramente melhor do que o tombo de 4,8% acumulado no segundo trimestre.
 
— Já estamos com previsão de (crescimento) zero para 2017. Um pouco por inércia, um pouco por estatística, (a retomada) só em 2018. Até lá o mercado de trabalho já parou de piorar. A perspectiva é ainda muito desfavorável por causa dessa incerteza e dos efeitos esperados de uma política fiscal mais apertada — afirma José Francisco de Lima Gonçalves, economista-chefe do banco Fator e professor da FEA/USP.
 
HERANÇA DE 2016
 
Pela ótica da produção, a indústria caiu 1,3% frente ao segundo trimestre, enquanto na agropecuária a queda foi de 1,4%. O setor de serviços, por sua vez, teve perda de 0,6%.
 
Já a ótica da despesa apontou uma redução de 0,6% do consumo das famílias na comparação com o trimestre anterior, acompanhada por recuo de 0,3% do consumo do governo. O investimento, medido pela Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), caiu 3,1%. Das 12 atividades da economia, só duas tiveram alta frente ao segundo trimestre: extrativa-mineral (3,8%) e serviços de informação (0,5%). O indicador de atividades imobiliárias ficou estável, e os outros nove segmentos recuaram.
 
— Não é meu cenário dominante, mas aumentou a probabilidade de não se ter crescimento em 2017. Há muita incerteza, inclusive com a presidência de Donald Trump, de como ficarão a taxa de câmbio e os juros. Mesmo um crescimento de 1,1% não é para celebrar. Mas não há que ser excessivamente dramático, nada dura para sempre. A Grande Depressão nos Estados Unidos também terminou — diz o economista-chefe do Goldman Sachs para a América Latina, Alberto Ramos.
 
Um dos fatores determinantes para o desempenho da economia brasileira em 2017 é a trajetória da taxa de juros. Ontem, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a Selic de 14% para 13,75% ao ano.
 
— Se o Banco Central cortar pouco a taxa de juros, a chance de um crescimento perto de zero aumenta. Se chegar ao fim de 2017 em 11,25%, como é nossa estimativa, a possibilidade de estagnação é baixa. Mas há risco de recessão, sim, se a crise política recrudescer e gerar uma crise de governabilidade — avalia o economista-chefe da LCA Consultores, Bráulio Borges.
 
Uma das barreiras para o desempenho em 2017 é o chamado carregamento estatístico deste ano. Ou seja, quanto o resultado de 2016 vai influenciar o do ano que vem. Se a economia ficar estável ao longo de 2017, ainda assim o PIB registrará uma queda de 0,7% por causa desse efeito estatístico.
 
— Não dá para descartar um PIB negativo, porque depende da evolução dos fundamentos e da conjuntura internacional. Até porque as projeções não estão muito distantes de zero ou negativo. Ainda esperamos alguma recuperação, mas mais lenta e gradual do que anteriormente — aponta o economista do Santander Rodolfo Margato.
 
FORÇAS PARA RETOMADA
 
Uma das principais dúvidas entre os economistas é de onde virá a força para a retomada da economia. O setor externo, que vinha sendo apontado como uma saída, já vê seu impacto positivo se dissipar diante da queda do dólar. Já o consumo das famílias — que acumula sete trimestres de queda, após mais de 11 anos de altas seguidas — se encontra restrito pelo desemprego e pela queda na renda, além do envidamento. Por outro lado, a incerteza ainda emperra os investimentos.
 
Gustavo Rangel, economista-chefe para América Latina da ING Global Markets, previa há algumas semanas um crescimento de 1,7% para o ano que vem. Hoje, sua estimativa é de 0,9%.
 
— A recuperação está bastante difícil, porque todo mundo está bastante endividado. Então, enquanto não houver alívio nesse endividamento, dificilmente haverá recuperação de investimento e consumo — diz Rangel.
 
As projeções positivas para a economia em 2017 são ancoradas nas expectativas de corte de juros, desaceleração da inflação e bons desempenhos da agricultura e de alguns segmentos da indústria.
 
— As perspectivas para a colheita em 2017 são bastante favoráveis. A safra de produtos relevantes deve crescer dois dígitos, de acordo com projeções do IBGE e da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). Em 2016, houve muita quebra de safra, principalmente do milho. A agricultura sozinha representa só 5% do PIB, mas o agronegócio como um todo espera um cenário mais favorável no ano que vem — comenta Margato.
 
Sergio Vale, da MB Associados, diz que o setor automobilístico também pode ajudar no resultado positivo no ano que vem:
 
— Se mantivermos a média diária de oito mil unidades por dia em 2017, o crescimento das vendas de automóveis e comerciais leves seria de 5%.
Fonte: O Globo

Últimas de Imprensa

Todas de Imprensa
Entidades representativas dos aposentados lançam Moção de Apoio às medidas do INSS
Força 26 ABR 2024

Entidades representativas dos aposentados lançam Moção de Apoio às medidas do INSS

Trabalhador pode registrar acidente sem comunicação da empresa
Força 26 ABR 2024

Trabalhador pode registrar acidente sem comunicação da empresa

8⁰ Congresso Internacional de Direito Sindical
Imagem do dia 25 ABR 2024

8⁰ Congresso Internacional de Direito Sindical

Coopernapi terá tabela de juros do consignado a partir de 2 de maio
Força 25 ABR 2024

Coopernapi terá tabela de juros do consignado a partir de 2 de maio

Não ao assédio moral
Artigos 25 ABR 2024

Não ao assédio moral

Vida que segue
Artigos 25 ABR 2024

Vida que segue

Sindicalistas cearenses debatem fortalecimento do movimento sindical
Força 25 ABR 2024

Sindicalistas cearenses debatem fortalecimento do movimento sindical

1º de Maio das Centrais será no Estacionamento do Estádio do Corinthians
Força 25 ABR 2024

1º de Maio das Centrais será no Estacionamento do Estádio do Corinthians

Sindmetana inicia campanha salarial com trabalhadores da Caoa em Anápolis
Força 25 ABR 2024

Sindmetana inicia campanha salarial com trabalhadores da Caoa em Anápolis

Aplicação da NR-12 na saúde e segurança dos trabalhadores em debate
Força 25 ABR 2024

Aplicação da NR-12 na saúde e segurança dos trabalhadores em debate

Sindnapi participa da 16ª edição da Rio Artes
Força 24 ABR 2024

Sindnapi participa da 16ª edição da Rio Artes

Ato e Canto pela Vida, Praça Vladimir Herzog, domingo 28 de Abril, 11h
Força 24 ABR 2024

Ato e Canto pela Vida, Praça Vladimir Herzog, domingo 28 de Abril, 11h

Trabalhadores querem mais atenção ao calendário agrícola
Força 24 ABR 2024

Trabalhadores querem mais atenção ao calendário agrícola

Parabéns Fequimfar pelos 66 anos de lutas e conquistas
Força 24 ABR 2024

Parabéns Fequimfar pelos 66 anos de lutas e conquistas

FEQUIMFAR comemora 66 anos
Artigos 24 ABR 2024

FEQUIMFAR comemora 66 anos

Renda média familiar cresceu quase 12%; por quê?
Palavra do Presidente 24 ABR 2024

Renda média familiar cresceu quase 12%; por quê?

Mínimo RS: Centrais, governo e empresários ainda não chegaram a acordo
Força 23 ABR 2024

Mínimo RS: Centrais, governo e empresários ainda não chegaram a acordo

Metalúrgicos da Força debatem Nova Indústria Brasil
Força 23 ABR 2024

Metalúrgicos da Força debatem Nova Indústria Brasil

Delegação da Fenabor está na China para intercâmbio sindical
Relações Internacionais 23 ABR 2024

Delegação da Fenabor está na China para intercâmbio sindical

Sindicalistas conversam sobre a organização do1º de Maio
Força 23 ABR 2024

Sindicalistas conversam sobre a organização do1º de Maio

SinSaúdeSP lança convocação para Campanha Salarial 2024/2025
Força 23 ABR 2024

SinSaúdeSP lança convocação para Campanha Salarial 2024/2025

Sindicalistas debatem pautas trabalhistas
Força 23 ABR 2024

Sindicalistas debatem pautas trabalhistas

Vídeos 23 ABR 2024

1º de Maio Unitário – Por um Brasil mais justo!

86,1% dos reajuste salarias tiveram ganho real no primeiro trimestre
Força 19 ABR 2024

86,1% dos reajuste salarias tiveram ganho real no primeiro trimestre

Vídeos 19 ABR 2024

Presidente da Força intensifica luta para fortalecer movimento sindical

Em Brasília, sindicalistas debatem necessidades do setor elétrico nacional
Força 19 ABR 2024

Em Brasília, sindicalistas debatem necessidades do setor elétrico nacional

Eusébio Neto representa trabalhadores no Conselho do SENAC
Força 19 ABR 2024

Eusébio Neto representa trabalhadores no Conselho do SENAC

Sintrabor: Prometeon dificulta a antecipação de acordos coletivos
Força 19 ABR 2024

Sintrabor: Prometeon dificulta a antecipação de acordos coletivos

Projeção de AFT para SP é reduzida; “não vamos abrir mão do contingente”, diz Cissor
Força 19 ABR 2024

Projeção de AFT para SP é reduzida; “não vamos abrir mão do contingente”, diz Cissor

Sindsaúde na posse do Conselho Federal de Enfermagem
Força 19 ABR 2024

Sindsaúde na posse do Conselho Federal de Enfermagem

Aguarde! Carregando mais artigos...