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Rodoviários decidem paralisar serviço de ônibus na sexta-feira
segunda-feira, 24 de abril de 2017
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Movimento faz parte da greve geral nacional que ocorre em vários setores da economia
Intenção é que a greve dure 24 horas na próxima sexta-feira
O movimento de adesão à greve geral nacional, prevista para sexta-feira, cresce na Baixada Santista. Uma assembleia do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Santos e Região, realizada no último dia 21, definiu que não haverá ônibus das linhas municipais e intermunicipais ou fretados a partir da zero hora do dia 28.
De acordo com os representantes das centrais sindicais, a intenção é de que a greve tenha 24 horas de duração. “Mas onde não for possível, haverá ao menos paralisações momentâneas. Também contaremos com a comunidade, que vai protestar em importantes vias de acesso”, detalha o presidente do Sindicato dos Químicos e coordenador da Força Sindical na região, Herbert Passos.
Segundo o representante da Força Sindical, a adesão é total em todos os sindicatos da Baixada Santista. Até o momento, estão garantidas mobilizações em Santos, Cubatão, São Vicente, Guarujá e Praia Grande. Trabalhadores do Porto, como estiva e capatazia, também integrarão o movimento.
O objetivo é chamar a atenção da Presidência da República e do Congresso Nacional, exigindo um diálogo para tratar das reformas trabalhista e previdenciária e também para a Lei de Terceirização, já aprovada. Os sindicalistas já falam em apelar para ações mais duras, caso os textos das propostas sejam tratados com regime de urgência pelos legisladores do País.
“Eles estão acuando os trabalhadores, sabemos que temos de ceder, mas a gente quer negociar, discutir. O sumidouro das verbas da Previdência, por exemplo, não é o trabalhador. É preciso rever a situação das filantrópicas, do agronegócio e também acabar com as fraudes”, contesta Passos.
Ações
A grande assembleia para a greve geral acontece na quarta-feira, às 19 horas, na sede do Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista, na Avenida Conselheiro Nébias, 248, Vila Mathias, em Santos. Mas, durante toda a semana, ocorre panfletagem em diversos locais.
Os sindicalistas pretendem conscientizar a população sobre a importância da paralisação e explicar os direitos que os brasileiros devem perder, caso as reformas sejam aprovadas da maneira como foram enviadas pelo presidente Michel Temer à Câmara Federal.