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Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP. O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas. O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
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Paulo Pereira da Silva
15 de março: um dia de luta!
segunda-feira, 13 de março de 2017
Paulo Pereira da Silva
No dia 15 de março a Força Sindical e as demais centrais vão realizar o Dia Nacional de Luta, com manifestações que acontecerão em inúmeras cidades de todo o Brasil em protesto contra a proposta de reforma da Previdência anunciada pelo governo, que, se aprovada, trará prejuízos incalculáveis para os trabalhadores, desta e das futuras gerações.
A proposta é muito dura com os trabalhadores, pois penaliza principalmente aqueles que começaram a trabalhar mais cedo, seja quem está perto de aposentar-se ou quem, mais jovem, está ingressando no mercado de trabalho. Por isto eu e um grupo de deputados protocolamos uma Emenda, de nossa autoria, que propõe a alteração de itens pontuais contidos na proposta original, suavizando, assim, o texto apresentado. A Emenda foi aprovada e assinada por 349 deputados, mas a luta continua árdua!
Entre outros pontos desfavoráveis, a proposta do governo estipula uma idade mínima de 65 anos para que homens e mulheres se aposentem. Com a Emenda, a idade mínima passa a ser de 60 anos para homens e 58 para mulheres. A Emenda define, ainda, que o tempo de trabalho a mais para efeito de aposentadoria seja de 30%, e não 50% como quer o governo.
Como podemos aceitar que uma mulher, que cumpre jornada dupla ou até tripla, tenha de ficar mais sete anos trabalhando e contribuindo para ter direito à aposentadoria? Onde está a justiça? A Previdência é um patrimônio dos trabalhadores, e assim deve ser tratada. Queremos um debate amplo sobre o tema! Sucatear a Instituição e penalizar quem constrói o País não vai sanar o déficit público.
Na 4ª feira, dia 15, temos de ir para as ruas demonstrar todo o nosso descontentamento com as arbitrariedades que o governo quer impingir aos trabalhadores. Queremos uma Previdência sem privilégios e justa para todos, mas para isto temos de fazer com que os parlamentares e o governo ouçam a voz que vem das ruas. Só nossa união e mobilização serão capazes de concretizar nossos objetivos. São o presente e o futuro de milhões de trabalhadores que estão em jogo!
Paulo Pereira da Silva – Paulinho
Presidente da Força Sindical e deputado federal