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Relações Internacionais
Declaração de entidades sobre o racha na CSA
sexta-feira, 29 de abril de 2016
Relações Internacionais
CORRENTE ALTERNATIVA DEMOCRÁTICA CSA DECLARAÇÃO DE SÃO PAULO
28 de abril de 2016
Nós, das doze (12) Confederações e Centrais Sindicas de onze (11) países das Américas, que representam mais de 15 milhões de trabalhadores, retiramo-nos do 3º Congresso da Confederação Sindical dos Trabalhadores (as) das Américas – CSA, ante a falta de democracia, a negativa de considerar propostas de modificação aos Estatutos, que buscavam maior transparência, amplitude e participação, assim como a ausência de garantias no processo eleitoral e a violação dos Estatutos desta organização; convertendo o Congresso em um ato teatral para validar decisões já tomadas por parte da maioria do Secretariado, ante a negativa de ter maior transparência no manejo financeiro da organização.
Como participantes das 12 Centrais e Confederações denunciamos que a CSA abandonou os trabalhadores para dedicar-se à defesa dos chamados governos “progressistas”, violando os princípios de autonomia e independência do sindicalismo.
Nosso bloco de afiliadas retirou-se deste Congresso, manifestando-se em defesa da democracia, ante a vista impávida da mesa diretiva e surpresa dos observadores internacionais. Nosso reclame data de muitos anos, nos quais suportamos a invisibilidade de nossas observações e o aumento das atitudes burocráticas e das posturas excludentes ante nossas críticas.
A CSA não teve em conta que a saída forçada de nossas Centrais Sindicais do 3º Congresso implicou, igualmente, na saída da representação da terceira parte da afiliação da dita organização.
Os passos seguintes de nosso grupo de organizações, que concordou com a Atual Alternativa Democrática da CSA serão conhecidos nos próximos dias, ficando claro que todas as nossas organizações ratificamos unanimemente a afiliação à Confederação Sindical Internacional – CSI e a continuação de nossa atitude de defesa dos direitos laborais.
Reiteramos nossa vocação indeclinável de lutar pela democracia, inclusão, liberdade e paz, mas ante toda a defesa dos direitos fundamentais da classe trabalhadora em toda a Região das Américas.
CROCC, CTM – México, Força Sindical – Brasil, CGT – Colômbia,
CTV – Venezuela, CAT – Chile, CSE – Equador, CGTC – Curaçao,
CGTP – Panamá, CATP – Peru, CNT Paraguai, FTA – Aruba.