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O perfil dos trabalhadores na indústria química brasileira: Realizações e Desafios

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

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O perfil dos trabalhadores na indústria química brasileira: Realizações e Desafios

Por: Sérgio Luiz Leite, Serginho

A partir de dados da RAIS (Relação Anual de Informações Sociais), levantamos os principais traços que caracterizam os trabalhadores da indústria química nacional. Examinar o perfil desses trabalhadores é fundamental para compreendermos muitos dos avanços conquistados pela categoria e dos desafios futuros a serem enfrentados.

Considerando os setores sucroalcooleiro, químico, fertilizante, cosmético, farmacêutico, plástico e brinquedo, em 2007, a indústria química brasileira possuía pouco mais de 1,006 milhão de trabalhadores.  Após seis anos, esse montante expandiu 15%, alcançando em, 2013, aproximadamente 1,156 milhão de trabalhadores. O crescimento do número de trabalhadores com deficiência na indústria química também apresentou expressiva alta de 19%, elevando-se de 12,3 mil empregados em 2007 para 14,6 mil em 2013.

No período analisado, observa-se também que a mão de obra envelheceu – em 2007, a indústria química possuía 418 mil

trabalhadores com menos de 30 anos, este número reduziu-se 2,5%, alcançando os 408 mil empregados em 2013. Em sentido oposto, o número de trabalhadores com idade superior a 30 anos aumentou em 27,4%, saltando de 587 mil em 2007 para 748 mil em 2013.
Os dados referentes a gênero apresentam um movimento contraditório: enquanto o total de mulheres na indústria química expandiu 30%, o número de homens aumentou em apenas 11%. Isso revela um expressivo aumento da participação das mulheres no setor, entre 2007 e 2013. Entretanto, ao longo do mesmo período, a remuneração nominal média das mulheres cresceu 61%, enquanto que a dos homens se elevou em 68%.

Quanto ao grau de escolaridade dos trabalhadores na indústria química, as informações são positivas, ainda que os dados tratem apenas da educação geral (primário, secundário e superior) e não do ensino técnico especializado, que de fato contribui com a redução dos acidentes de trabalho e com o aumento da produtividade. O número de trabalhadores analfabetos, por exemplo, que representavam 4% da mão de obra no setor em 2007, foi reduzido para apenas 2% em 2013. A mesma tendência pôde ser verificada entre os trabalhadores com ensino fundamental completo ou incompleto. No sentido oposto, os empregados com ensino médio e superior, completo ou incompleto, aumentaram em 41% sua participação no setor, saltando de 522 mil em 2007 para 736 mil em 2013.
Com a política de valorização do salário mínimo nacional e as mobilizações do movimento sindical pela valorização do piso salarial, a remuneração média dos trabalhadores analfabetos e com ensino fundamental (completo ou incompleto) cresceu 75,7% entre 2007 e 2013, enquanto que a remuneração dos empregados com ensino médio e superior (completo ou incompleto) expandiu 45,8%.

Cabe lembrar que a indústria química engloba uma cadeia produtiva bastante complexa, cujas especificidades regionais e setoriais merecem análise minuciosa. De modo geral, a categoria dos trabalhadores nas indústrias químicas do Brasil alcançou significativos avanços nesses últimos anos e não apenas na expansão do número absoluto de trabalhadores. Ainda que tenhamos em mente as particularidades da dinâmica econômica e social vivida pelo Brasil na última década, nossas lutas foram responsáveis por uma série de conquistas. Nossos avanços se estenderam em uma maior inclusão de trabalhadores com deficiência, no melhor grau de qualificação de todos os empregados, bem como sobre os expressivos ganhos salariais dos segmentos que compõem o setor.

Muito ainda precisa ser feito como, por exemplo, a equiparação de salários e oportunidades entre homens e mulheres, o despertar do jovem para a importância do movimento sindical, a redução da taxa de rotatividade, que incide especialmente sobre os segmentos com menor grau de qualificação e age como redutor da massa salarial em todos os setores, dentre tantas outras lutas que vamos continuar a travar pela melhora da qualidade nos postos de trabalho da indústria nacional.

Sergio Luiz Leite, Serginho, presidente da FEQUIMFAR e 1º secretário da Força Sindical
 

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