Fequimfar intensifica agenda com autoridades do MTE para fortalecer a representatividade e sustentabilidade sindical.
A Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo (Fequimfar), junto à Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Químico (CNTQ) e à Força Sindical, participou nesta semana de uma série de reuniões em Brasília com autoridades do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Os encontros reforçaram o papel das entidades sindicais na construção de políticas públicas voltadas à qualificação profissional, fortalecimento da representação sindical e sustentabilidade.
Reunião com o MTE debate Conferência Nacional do Trabalho
Na terça-feira (7), o presidente da Fequimfar e vice-presidente da Força Sindical, Sergio Luiz Leite (Serginho), e o presidente da CNTQ e do Sindicato dos Químicos de Guarulhos e Região, Antonio Silvan Oliveira, reuniram-se com o secretário de Emprego e Relações do Trabalho do MTE, Marcos Perioto.
Durante o encontro, foram debatidos temas como a realização da Conferência Nacional do Trabalho e suas etapas estaduais, além dos processos de atualização e registro sindical.
“Falamos sobre a importância da Conferência e das atualizações nos registros, essenciais para fortalecer a estrutura sindical e garantir um diálogo permanente com o governo”, afirmou Serginho.
Também participaram da reunião Maria das Graças Carriconde, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Fabricação de Álcool, Plásticos, Cosméticos, Fertilizantes, Químicas e Farmacêuticas de Uberaba e Região; Marcos Valério, assessor sindical; Alberto de Jesus, presidente do STI Etanol de Rondonópolis (MT); Luiz Antônio, o “Canana”; e Issac Wallace, presidente da Federação dos Químicos e Farmacêuticos do Rio de Janeiro. O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, também esteve presente em parte do encontro.
Planejamento para a COP 30: Trabalho, Direitos e Meio Ambiente
Na mesma data, Serginho reuniu-se com Ivo Borges, presidente da Força Sindical do Pará, e Nonato, secretário-geral da entidade, para discutir as ações e estratégias de participação da Força Sindical na COP 30, que será realizada em novembro deste ano, em Belém (PA).
O objetivo é garantir visibilidade ao tema “Trabalho, Direitos e Meio Ambiente”, ampliando a presença dos trabalhadores nos debates sobre transição ecológica, sustentabilidade e justiça social.
“A COP 30 será um momento histórico. É fundamental que o movimento sindical esteja presente, levando a pauta do trabalho decente e da sustentabilidade com protagonismo”, destacou Serginho, parabenizando a atuação da direção da Força Sindical do Pará na preparação para o evento.
Plano Nacional de Qualificação Profissional
Em outro compromisso, as lideranças da Fequimfar e da CNTQ participaram de reunião com o secretário de Qualificação, Emprego e Renda do MTE, Magno Lavigne, para tratar da criação de um plano nacional de qualificação profissional, em parceria com o MTE, o Codefat e as entidades sindicais.
O encontro teve foco nas demandas do estado do Mato Grosso, especialmente no setor do etanol de milho, que cresce rapidamente e requer trabalhadores qualificados.
Na ocasião, Maria das Graças Carriconde, também presidente do Instituto Educar, apresentou experiências bem-sucedidas de formação profissional desenvolvidas em Uberaba e em outras regiões do país.
Serginho destacou que este ano marca os 50 anos do SINE (Sistema Nacional de Emprego) e os 35 anos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) — instituições fundamentais para a política de emprego no Brasil.
“Temos desafios enormes pela frente. A qualificação profissional é essencial para garantir emprego de qualidade, desenvolvimento regional e fortalecimento da indústria nacional”, afirmou o presidente da Fequimfar.
Compromisso permanente com o trabalhador
As reuniões da semana reafirmam o compromisso da Fequimfar e da CNTQ com a valorização do trabalho, o diálogo social e o desenvolvimento sustentável. A presença ativa das lideranças em Brasília mostra a disposição do movimento sindical químico em contribuir com propostas concretas para o futuro do emprego no país, com foco na formação profissional, na defesa dos direitos e na transição justa rumo a uma economia verde.
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