Durante a reunião, Miguel e Serginho entregaram a Pauta da Classe Trabalhadora de 2025 a Geraldo Alckmin, com reivindicações aprovadas de forma unificada pelas centrais sindicais.
Entre os principais pontos defendidos estão a redução da jornada de trabalho sem redução salarial, o fim da escala 6×1 e a isenção do Imposto de Renda para trabalhadores que recebem até R$ 5 mil mensais.
O documento também propõe a redução da taxa de juros e do spread bancário, além do combate a formas de contratação consideradas precárias, como terceirização, pejotização e trabalho intermitente.
Outras demandas incluem:
- a retomada integral da política de valorização do salário mínimo,
- a efetivação da igualdade salarial entre mulheres e homens, com a aplicação da Lei nº 14.611/2023,
- a obrigatoriedade de homologação de rescisões contratuais nos sindicatos e
- a regulamentação dos direitos trabalhistas para motoristas e entregadores por aplicativo, por meio do Projeto de Lei Complementar nº 12/2024.
As centrais também defendem o fortalecimento da negociação coletiva e do custeio sindical, a negociação coletiva para os servidores públicos e a recuperação do poder de compra dos aposentados, com reajustes acima da inflação, entre outras demandas.
As propostas buscam orientar as ações e mobilizações do movimento sindical ao longo de 2025.
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