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São Paulo (SP): Dia Nacional do Gráfico – trabalhador comemorou a data com protesto
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
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O Dia Nacional do Gráfico comemorado em 7 de fevereiro, foi festejado pelos gráficos de São Paulo no dia 8 (domingo), no Clube de Campo GRD SADE, no bairro da Casa Verde. O evento reuniu quase duas mil pessoas e mais uma vez, o trabalhador e sua família contaram com várias atrações musicais; as crianças tiveram atividades específicas, tudo isso, acompanhado por um bom churrasco.
A apresentação foi feita pelo diretor Manoel de Almeida, que nos intervalos, contava um pouco da história dos gráficos. Os discursos foram os pontos fortes da comemoração, e neste ano, foram marcados por palavras de protesto contra a crise mundial.
Prestigiaram o encontro o secretário do Ministério do Trabalho e Emprego, que representou o ministro Carlos Luppi, Luiz Antonio de Medeiros, o deputado federal Ricardo Zarattini e seu pai (ambos foram gráficos), Vicentinho, deputado federal, o diretor do Sindicato da Construção Civil, Atevaldo Leitão, os professores do SENAI Clóvis Pereira de Araújo, Cleidson Gonçalves e Osiander Gedaias, além dos diretores do STIG de Osasco, João Lopes e STIG de Sorocaba, Eduardo Rodrigues.
Vasconcelos: "a nossa história tem conteúdo"
Medeiros em seu discurso enfatizou a participação do Sindicato dos Trabalhadores Gráficos na conquista de direitos como 13º e férias. "È um Sindicato marcado por uma militância forte e atuante". Ele criticou a ação de alguns setores patronais que usam a crise como desculpa, para tirar direitos do trabalhador. "A solução não é tirar, mas aumentar o poder de compras. Esta crise não é nossa", disse, acrescentando "que o governo Lula aumentou o salário mínimo para dar o exemplo".
Marcio Vasconcelos, presidente do STIG, destacou a importância da história do gráfico e a necessidade de preservá-la. "Hoje, lembramos aquele 7 de fevereiro de 1923, onde se iniciou uma greve de 42 dias. Foi com coragem e resistência que aqueles dirigentes sindicais atingiram seus objetivos. Os patrões não tinham como não recuar. Esse exemplo serve para nós atualmente. Diante desta crise, onde estamos tendo uma pressão tremenda para reduzir salário, o momento é de nos unirmos e não entregarmos os pontos. A nossa história tem conteúdo, devemos sempre lembrar disso", revelou.