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São Paulo (SP):Aeroviários buscam negociação, mas mantêm greve para dia 23
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
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Paulo Pereira da Silva, Paulinho, presidente da Força Sindical, entregará hoje (dia 21), ao do ministro Carlos Lupi, do Trabalho, um ofício dos aeroviários pedindo a sua intervenção nas negociações com os patrões para que as partes possam chegar a um acordo, informou Reginaldo Alves de Souza, Mandu, presidente dos Aeroviários de São Paulo.
Mandu reafirmou a decisão da categoria de fazer greve no dia 23, caso o Sindicato patronal não atenda as reivindicações dos trabalhadores – aeroviários e aeronautas – que realizam movimento unificado no País.
Hoje, representantes das companhias aéreas e diretores dos sindicatos dos aeronautas e aeroviários se reúnem à tarde no Ministério Público do Trabalho (MPT), em Brasília, para buscar um acordo que evite a greve nacional convocada pelas categorias para a próxima quinta-feira (23), antevéspera do Natal, segundo informou o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea).
Os aeronautas e aeroviários reivindicam, respectivamente, aumento salarial de 15% e 13%, mas as empresas oferecem 6,08%. O indicativo de greve já havia sido decidido pelas duas categorias no início do mês, caso as empresas não aumentassem a proposta.
Na semana passada, após reunião fracassada entre as partes, tanto os aeroviários (trabalhadores em solo), quanto os aeronautas (tripulantes e comissários de bordo), ratificaram a greve a partir do dia 23. Se a paralisação realmente ocorrer, será a primeira vez que as categorias cruzam os braços conjuntamente, no país todo.
A única condição para que a greve não ocorra, segundo os trabalhadores, é as empresas aumentarem a proposta de reajuste. As categorias acusam as companhias e o sindicato patronal de terem sido intransigentes durante as negociações. O Snea nega e diz que desde o início as empresas estiveram abertas para a negociação.
As categorias afirmam que respeitarão a legislação que prevê pelo menos 30% do pessoal trabalhando. Além do reajuste salarial, os trabalhadores reivindicam um aumento de 30% sobre o piso. O percentual oferecido pelas empresas tem como base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). O Snea afirmou que a proposta não será aumentada, mas disse que as companhias estão dispostas a continuar negociando.