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A história da Força
1998: Medeiros é eleito Deputado Federal .
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
A história da Força
Em determinado momento da história de lutas da Força Sindical uma verdade se impôs com clareza: se não tivéssemos um representante dentro do Congresso Nacional, coração das decisões políticas nacionais, qualquer tentativa de mudança no país ficaria comprometida.
Por conta disso, a central designou seu presidente, Luiz Antonio de Medeiros, a concorrer a uma vaga para deputado federal nas eleições de 98. A campanha solidificou ainda mais a presença de Medeiros e da Força entre os trabalhadores, principalmente os mais pobres. Resultado: Medeiros foi eleito com mais de 185 mil votos e esteve entre os dez deputados mais prestigiados pelas urnas.
O fenômeno – inesperado até – creditou ao presidente da Força uma voz ativa no Congresso Nacional. Mas logo após a euforia da posse o novo deputado verificou de perto os desmazelos dos corredores burocráticos de Brasília e percebeu que o trabalho não iria ser pouco. Apenas alguns exemplos de violência ao trabalhador no primeiro ano de mandato:
– A indústria farmacêutica rompe um acordo de cavalheiros com o governo e aumenta de forma abusiva e irresponsável o preço dos remédios.
– Burocratas do governo, na ânsia de fazer o ajuste fiscal a qualquer custo, propõe cortes justamente onde não poderiam: nas verbas para programas sociais.
– Empregos em risco: as duas maiores fábricas de cerveja do país se fundem e seus funcionários correm risco de demissão; duas das maiores lojas de departamento são muito mal administradas e entram em crise – quem sofre é o trabalhador; uma grande montadora de veículos ameaça fechar sua fábrica no Ipiranga, em São Paulo, o que compromete o emprego de 2 mil trabalhadores.
Em todos esses casos a atuação de Medeiros foi determinante para corrigir injustiças. Isso, fora a determinação da central de discutir com a sociedade e promover as grandes reformas: da previdência, agrária, tributária, política e sindical.
Logo no primeiro ano, portanto, ficou provado que a decisão da Força foi providencial. Temos agora no Congresso uma voz forte e um canal aberto de debates e interferência para o caminho de mudança do Brasil.