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O desenvolvimento da desigualdade

quinta-feira, 20 de março de 2014

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O desenvolvimento da desigualdade

Por: José Luiz Ribeiro

A crise mundial desencadeada em 2008, nos Estados Unidos, que gerou efeitos negativos em todo mundo, não se limitou à recessão econômica, milhões de demissões e à quebradeira.
 
Pior. O colapso do sistema financeiro americano fez com que se ampliasse a concentração de renda nas mãos de uma minoria rica.
 
Dados de estudo realizado pela Oxfam, que busca soluções para o problema da pobreza apontam que, de 2008 para cá, metade da riqueza do mundo está concentrada nas mãos de apenas 1% da população mundial. Nos Estados Unidos, pós crise de 2008, 95% do crescimento ficou nas mãos de 1% da população.
 
Esses dados causaram espanto até mesmo dentre os organizadores do Fórum Econômico Mundial, em Davos, um dos símbolos do capitalismo.
 
De acordo com os relatórios da Oxfam, 85 fortunas mundiais acumulam a mesma riqueza que 3,5 bilhões de pessoas. Ou seja, 85 fortunas representam a mesma quantidade de dinheiro que metade da população do mundo. Fica a questão: Como podemos viver sob um sistema em que 1% das pessoas controlam 50% do PIB do planeta? É muita desigualdade.
 
Assim, considerando estes dados que nos mostram uma situação de desigualdade, causa-me muita estranheza ver a força que alguns segmentos da sociedade repudiam os programas sociais, que visam garantir uma renda e condições mínimas às pessoas.
 
Com certeza esses criticam os programas sociais fazem parte desta minoria endinheirada, possuem empregos, tiveram muitas oportunidades na vida e não tem de sustentar sua família com um Salário Mínimo. Em síntese, não sabem, de fato, o que é dureza na vida.
 
O sistema nos vende a ideia de que as oportunidades estão aí, para todos, que basta correr atrás para se ter avanços na vida. No entanto, sejamos sinceros: os menos favorecidos lutam em pé de igualdade em relação aos mais abastados? Evidente que não. Por isso a necessidade de mecanismos para promover a distribuição de renda e, consequentemente, ampliar as possibilidades das pessoas.
 
Evidente que existem imperfeições nos programas sociais, mas já pensou se eles não existissem? Esses programas representam uma forma de distribuição renda à população e evita-se o aprofundamento e alargamento dos abismos sociais entre ricos e pobres.
 
O Brasil possui milhões vivendo abaixo da linha da miséria, ou seja, vivendo com renda de R$ 70 reais por mês e mais outros milhões que tem de sobreviver com um Salário Mínimo de R$ 714,00. Isso é justo, isso é igualdade social, isso representa condições de igualdade na luta pela vida? Claro que não.
 
Quero ressaltar, antes que distorçam meus argumentos, que não estou aqui defendendo as ações do atual governo. Vale lembrar que os programas sociais já existiam em gestões anteriores e ganharam força na década de 90, período de política neoliberalista, que relegou milhões e milhões à margem da sociedade.
 
Construir um país mais justo, com menos desigualdade social, não é um desafio apenas das esferas políticas, mas de diversos setores da sociedade.
 
Os Sindicatos também lutam permanentemente para que os trabalhadores ampliem sua renda e tenham mais participação social.
 
Nesse sentido, em 2013, o Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba distribuiu R$ 150 milhões aos trabalhadores e trabalhadoras da base por meio de seu programa de PLR (Participação nos Lucros e/ou Resultados).
 
Como o nome sintetiza, a Participação nos Lucros é uma ferramenta que o Sindicato tem para que a família metalúrgica amplie seu poder aquisitivo, tenha mais oportunidade, seja mais cidadão.
 
Na prática, o dinheiro da PLR negociado pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba reforça o orçamento familiar, proporcionando mais acesso à educação, saúde, vestuário, transporte, moradia, alimentação, dentre tantos outros itens que constituem nossa vida.
 
Para quem possui uma vida estável, com dinheiro, os programas sociais desenvolvidos pelos governos federal, estadual e municipal, tudo isso pode soar como “esmola”, como muitas pessoas se referem pejorativamente e de forma preconceituosa. Porém, é preciso compreender que o sistema precisa encontrar mais mecanismos para encurtar as distâncias entre ricos e pobres, instrumentos para que todos tenham oportunidades iguais para lutar por uma vida melhor.
 
Fato é, também, que ninguém quer receber auxílio, o povo brasileiro é honesto e trabalhador, no entanto, sem esses mecanismos, como brigar na vida por melhores condições diante de abismos sociais tão imensos, com pessoas sem as menores oportunidades e sem condições mínimas para se projetar e/ou construir um futuro?
 
As políticas econômicas, em sua maioria, caminham no sentido de concentrar riquezas nas mãos de poucos. Com isso, continuamos assistindo outros seres humanos morrendo de fome, de sede, sem moradia, sem acesso à educação, etc.
 
Em sentido oposto, o Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba, sistematicamente, luta por melhores condições de trabalho e de vida, amparando, defendendo, ampliando a renda e criando mecanismos para que as famílias tenham mais renda e, com isso, oportunidades.
 
Só teremos um país desenvolvido, com oportunidades para todos e qualidade de vida, quando diminuírem as desigualdades sociais, quando se encurtarem as distâncias entre os mais e os menos endinheirados.
 
Enquanto lutamos por um mundo mais justo e menos desigual, algumas perguntas sempre ficam ressoando em nossas mentes: – Até quando este sistema comportará bilhões de pessoas vivendo à margem do sistema? Até que ponto chegaremos diante de tanta desigualdade social?
 

José Luiz Ribeiro, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos e vereador em Piracicaba. E-mail: presid@stmp.org.br

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