Menu

Mapa do site

Emissão de boleto

Nacional São Paulo

Emissão de boleto

Nacional São Paulo
8 OUT 2025

Imagem do dia

Seminário Pré-COP30; FOTOS

Imagem do dia - Força Sindical

Enviar link da notícia por e-mail

Artigos

Pensamento o equilíbrio no trabalho, familia e vida pessoal

terça-feira, 15 de março de 2011

Artigos

Pensamento o equilíbrio no trabalho, familia e vida pessoal

Por: Helena Ribeiro da Silva

Sabemos que nos últimos 30 anos um dos fatos mais marcantes ocorridos na sociedade brasileira foi à inserção crescente das mulheres na força do trabalho. Considerando que somos um país com 52% da população composta por mulheres é compreensivo. Hoje estamos vendo um número expressivo de mulheres nas universidades, portant o, as oportunidades para as elas estarem inseridas no mercado tornam-se naturais.

Entretanto, não podemos nos iludir; estar no mercado de trabalho não significa estar bem resolvida com a vida no aspecto profissional e pessoal. Ainda existem inúmeros obstáculos para enfrentarmos, especialmente em relação ao acesso a cargos de comando, ou exercer o poder para tomar decisões. Outro fator bastante relevante são as mulheres chefes de família, conseqüência de inúmeras separações. Estas são obrigadas a aceitarem postos de trabalho miseráveis para sua sobrevivência e de seus filhos.

A noção de mu lher “cuidadora” e “provedora” e do homem apenas “provedor” desequilibra a vida tanto de um como de outro, na relação entre trabalho e família, promovendo uma série de conseqüências para o trabalho e para o capital. A mudança deste paradigma requer políticas públicas que se concentrem na igualdade de diretos e na divisão igual do trabalho reprodutivo e produtivo.

A intenção é (re)significar os papéis sociais de gênero, produzindo mais igualdade, para superar a idéia da mulher como força de trabalho secundária, decorrente do fato de ser vista como “cuidadora” e impedindo-a por força do imaginário cultural, de desenvolver-se por completo na vida pública.

Exemplo disso é a própria desigualdade de salários, a visão de que o t rabalho feminino é menos produtivo e o acúmulo de jornadas que traz esgotamento e adoecimento ao corpo feminino. Desta forma devemos pensar em políticas públicas para alterar essa realidade, políticas que possam conciliar e co-responsabilizar ambos, homens e mulheres. Para isso seria necessário um novo modelo de produção, de políticas públicas e de família. Sempre é bom lembrar que Trabalho e Família são questões centrais na agenda do Trabalho Decente.

Falando da divisão desigual do trabalho

Pensando em nossa categ oria, temos em nossos quadros 60% de força de trabalho feminina e notamos uma violência sutil decorrente de um olhar machista e ultrapassado vinculado à estrutura patriarcal, que requer uma reflexão.

Na verdade o que vemos cada dia mais claramente é que a divisão do trabalho gera injustiça em nossa sociedade. Temos uma realidade no mundo do trabalho há alguns anos que não deixa dúvidas: a mulher ocupa mais da metade dos postos de trabalho formal e este fato não faz com que homens e mulheres tenham a mesma respon sabilidade na esfera de cuidados domésticos.

Em contrapartida, a mulher quando toma posse de suas atribuições no mundo do trabalho, enfrenta no seu dia-dia queixas, veladas ou não, sobre a deficiência de sua postura quanto ao seu papel de mãe, esposa e dona de casa. A mulher é julgada por não mais vincular-se a uma postura história ligada ao gênero feminino.

Cabe lembrar que gênero é um conceito sociológico que tenta entender em várias culturas quais os padrões de comportamentos sociais ligados ao sexo, ou seja, como diz Simone de Beauvoir “não nascemos mulher, nos tornamos”. E isso ocorre preso a um aprendizado que é cultural e histórico.

Então a mulher de hoje não está mais ligada a atribuições do seu papel tradicional, porque ocupa como o homem um espaço de trabalho e sustenta materialmente a família, mas continua sendo cobrada de forma desigual pelo papel tradicional de cuidadora.

Ou seja, nós mulheres, a cada dia, estamos mais ligadas ao mundo público do trabalho e por isso somos julgadas por não correspondermos mais aos anseios do nosso papel tradicional de gênero. Isso aliado ao acúmulo de jornadas pr ovoca doenças e gera violência psicológica contra as mulheres.

Como não pretendemos virar “MULHERES MARAVILHAS”, nem conseguiríamos, precisamos desconstruir os símbolos que geram essa desigualdade, além de entender que as transformações sociais e históricas que nos empurraram para o mercado de trabalho não foram capazes de alterar posturas machistas no universo doméstico.  Basta observar a violência de gênero neste ambiente, os números são preocupantes: a cada 10 segundos uma mulher é espancada por seu companheiro.

Entender que homens e mulheres, enquanto indivíd uos, são iguais perante a lei, é um bom começo de conversa para dividir tarefas domésticas e assim equilibrar em casa os papéis que estão cada vez mais parecidos no mu ndo do trabalho PRODUTIVO.

A Convenção 156 da OIT, que trata da Igualdade de Oportunidade e de Tratamento para trabalhadoras e trabalhadores com responsabilidades familiares é um documento importante para pensar esta igualdade no mundo do trabalho. Ela propõe mudar o foco, pois, não se trata mais de um tema “de” e “para” mulheres. Temos que tratar da relação e decidir entre homens e mulheres o que é melhor para ambos.

Mas, a Convenção 156 da OIT, ainda não foi ratificada no Brasil. Enquanto lutamos para que ela seja assinada, as cláusulas de gênero que os sindicatos ten tam  implementar em nas Convenções Coletivas de Trabalho são um bom começo para alterar esta realidade.

E, não podemos esquecer que é necessário também transformar o homem em sujeito destas ações para que seja possível compartilhar e co-responsabilizá-los pelas obrigações em relação à família e ao trabalho, promovendo desta forma o trabalho decente e a igualdade de gênero.

Helena Ribeiro da Silva, presidenta do Seaac de Americana e Região

Juntos somos fortes!
Gleberson Jales

Juntos somos fortes!

Decisão final do STF sobre o Tema 935 (contribuição assistencial)
César Augusto de Mello

Decisão final do STF sobre o Tema 935 (contribuição assistencial)

A força do voto e a participação cidadã na construção de um futuro mais justo
Eusébio Pinto Neto

A força do voto e a participação cidadã na construção de um futuro mais justo

Energia, Trabalho e Soberania: o Brasil que queremos construir
Eduardo Annunciato, Chicão

Energia, Trabalho e Soberania: o Brasil que queremos construir

Tarifaço, Empregos e a Resposta das Centrais Sindicais no Brasil; por Clemente Ganz
Clemente Ganz Lúcio

Tarifaço, Empregos e a Resposta das Centrais Sindicais no Brasil; por Clemente Ganz

Diretores e dirigentes sindicais
João Guilherme Vargas Netto

Diretores e dirigentes sindicais

Dois anos sem João Inocentini
Milton Cavalo

Dois anos sem João Inocentini

Mulheres por igualdade, democracia e trabalho decente
Maria Auxiliadora

Mulheres por igualdade, democracia e trabalho decente

Metalúrgicos em Ação
Josinaldo José de Barros (Cabeça)

Metalúrgicos em Ação

Mercado de Trabalho: Avanços e Persistências; por Marilane Teixeira
Marilane Oliveira Teixeira

Mercado de Trabalho: Avanços e Persistências; por Marilane Teixeira

Indústria forte é Brasil forte!
Cristina Helena Silva Gomes

Indústria forte é Brasil forte!

Se está na convenção, é lei
Paulo Ferrari

Se está na convenção, é lei

Resistir pelos interesses dos trabalhadores!
Cláudio Magrão

Resistir pelos interesses dos trabalhadores!

PL da Devastação é carta branca para o desmatamento sem limites
Márcio Ferreira

PL da Devastação é carta branca para o desmatamento sem limites

Pelo trabalhador
Lineu Mazano

Pelo trabalhador

Uma Análise da Retórica Populista à Luz do Pensamento Marxista
Diógenes Sandim Martins

Uma Análise da Retórica Populista à Luz do Pensamento Marxista

Centrais e movimento sociais convocam atos nacionais em defesa da democracia
Força 12 DEZ 2025

Centrais e movimento sociais convocam atos nacionais em defesa da democracia

Juntos somos fortes!
Artigos 11 DEZ 2025

Juntos somos fortes!

NOTA OFICIAL – CNTTT
Força 11 DEZ 2025

NOTA OFICIAL – CNTTT

Comparação das jornadas de trabalho no Brasil e na França
Imprensa 11 DEZ 2025

Comparação das jornadas de trabalho no Brasil e na França

Banco Central: vergonha nacional dá presentão aos especuladores
Força 10 DEZ 2025

Banco Central: vergonha nacional dá presentão aos especuladores

Dia Internacional dos Direitos Humanos reforça luta sindical
Força 10 DEZ 2025

Dia Internacional dos Direitos Humanos reforça luta sindical

Decisão final do STF sobre o Tema 935 (contribuição assistencial)
Artigos 9 DEZ 2025

Decisão final do STF sobre o Tema 935 (contribuição assistencial)

Centrais sindicais exigem queda urgente na taxa Selic
Força 9 DEZ 2025

Centrais sindicais exigem queda urgente na taxa Selic

Trabalhadores da Maggion aprovam reivindicações da Campanha Salarial 2026
Força 9 DEZ 2025

Trabalhadores da Maggion aprovam reivindicações da Campanha Salarial 2026

Sinpospetro-RJ define prioridades e reforça trabalho de base para 2026
Força 9 DEZ 2025

Sinpospetro-RJ define prioridades e reforça trabalho de base para 2026

Eletricitários firmam parceria com Metalúrgicos de Guarulhos por mais lazer
Força 9 DEZ 2025

Eletricitários firmam parceria com Metalúrgicos de Guarulhos por mais lazer

Ato na Paulista reforça luta nacional contra violência às mulheres
Força 9 DEZ 2025

Ato na Paulista reforça luta nacional contra violência às mulheres

Nota de Pesar – Gustavo Alves Dias
Força 9 DEZ 2025

Nota de Pesar – Gustavo Alves Dias

PEC 8/2025 reacende debate sobre jornada e fim da escala 6×1
Imprensa 8 DEZ 2025

PEC 8/2025 reacende debate sobre jornada e fim da escala 6×1

Escola Sinthoresp oferece cursos de garçom, garçonete e recepção
Força 8 DEZ 2025

Escola Sinthoresp oferece cursos de garçom, garçonete e recepção

Força Sindical debate ações para 2026 em defesa dos direitos trabalhistas
Força 5 DEZ 2025

Força Sindical debate ações para 2026 em defesa dos direitos trabalhistas

Aeroviários protestam em Congonhas e cobram retomada das negociações
Força 5 DEZ 2025

Aeroviários protestam em Congonhas e cobram retomada das negociações

Marinho pede debate sobre escala 6×1 e financiamento de sindicatos
Imprensa 5 DEZ 2025

Marinho pede debate sobre escala 6×1 e financiamento de sindicatos

Sindicalistas destacam avanços na 6ª reunião do Conselhão
Força 5 DEZ 2025

Sindicalistas destacam avanços na 6ª reunião do Conselhão

Centrais sindicais farão ato contra juros altos na terça (9)
Força 5 DEZ 2025

Centrais sindicais farão ato contra juros altos na terça (9)

Debate sobre jornada expõe disputas entre tempo, trabalho e vida
Imprensa 4 DEZ 2025

Debate sobre jornada expõe disputas entre tempo, trabalho e vida

Sintrabor participa de Congresso dos Trabalhadores Dominicanos
Força 4 DEZ 2025

Sintrabor participa de Congresso dos Trabalhadores Dominicanos

Sinthoresp realiza ações de base
Força 4 DEZ 2025

Sinthoresp realiza ações de base

FAT e Codefat celebram 35 anos e debatem sustentabilidade
Força 3 DEZ 2025

FAT e Codefat celebram 35 anos e debatem sustentabilidade

Sindicatos fortes e democracia: debate destaca desafios urgentes
Imprensa 3 DEZ 2025

Sindicatos fortes e democracia: debate destaca desafios urgentes

Centrais pressionam governo por fim do 6×1 e jornada de 40 horas
Força 3 DEZ 2025

Centrais pressionam governo por fim do 6×1 e jornada de 40 horas

Metalúrgicos de SP e Mogi seguem mobilizados por PLR e mais benefícios
Força 3 DEZ 2025

Metalúrgicos de SP e Mogi seguem mobilizados por PLR e mais benefícios

Sindicalismo protesta contra prisão de José Elías Torres
Força 3 DEZ 2025

Sindicalismo protesta contra prisão de José Elías Torres

A força do voto e a participação cidadã na construção de um futuro mais justo
Artigos 2 DEZ 2025

A força do voto e a participação cidadã na construção de um futuro mais justo

Nota: Prisão de secretário-geral da CTV é anti-democrática                   
Força 2 DEZ 2025

Nota: Prisão de secretário-geral da CTV é anti-democrática                   

Aguarde! Carregando mais artigos...