A desestruturação do Ministério do Trabalho no governo Bolsonaro impossibilitou a fiscalização nas empresas, o que contribuiu para o aumento das irregularidades.
Na semana passada, representantes do sindicato se reuniram com o Superintendente Regional do Trabalho e Emprego do Rio de Janeiro, Alex Bolsas, para denunciar a contratação de trabalhadores sem vínculo empregatício.
No início dos anos 2000, a terceirização da mão de obra era uma prática comum nas empresas, e o sindicato conseguiu acabar com a exploração da mão de obra.
No entanto, com as mudanças nas leis trabalhistas, a prática tem sido adotada por diversas redes de postos.
O presidente do sindicato, Eusébio Pinto Neto, ressalta que as constantes mudanças no mundo do trabalho contribuíram para desorganização da força de trabalho e o aumento das desigualdades sociais.
De acordo com ele, o SINPOSPETRO-RJ luta contra a exploração da mão de obra, logo, a participação dos trabalhadores nesse projeto é indispensável para melhorar as condições de vida não apenas da categoria, mas de todos os brasileiros.
Conquistas
As convenções coletivas do estado e do município do Rio de Janeiro asseguram vários direitos conquistados pelo sindicato.
A diretoria trabalhou intensamente para estender o adicional de periculosidade de 30% para todos os funcionários de postos do estado.
Além disso, a entidade obteve benefícios como o vale-alimentação; o vale-combustível; a lavagem do uniforme e o plano ambulatorial.
O sindicato também conseguiu que as empresas cumpram a determinação do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que garante às mulheres dois domingos de folga por mês, sem a perda do repouso remunerado. Este direito está previsto na convenção coletiva do município.
Parabéns a todos os companheiros, guerreiros incansáveis que contribuem para a construção da história de luta da categoria.
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