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3ª Conferência MetalMulheres debate equidade e protagonismo feminino
sexta-feira, 12 de setembro de 2025
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A 3ª Conferência MetalMulheres ocorre nos dias 12 e 13 de setembro de 2025, em Praia Grande, e reúne trabalhadoras para debater, entre outros assuntos, equidade, diversidade e protagonismo no sindicalismo
3ª Conferência MetalMulheres debate equidade e protagonismo feminino
A Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM) promove, nos dias 12 e 13 de setembro de 2025, a 3ª Conferência Nacional da Mulher Metalúrgica – MetalMulheres.
O encontro ocorre no Centro de Lazer do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, localizado em Praia Grande, no litoral paulista.
Com o tema “Gênero, Equidade, Diversidade e Inclusão”, a Conferência promove nesses dois dias debate sobre os desafios centrais das trabalhadoras e reforça o protagonismo feminino no movimento sindical brasileiro.
De acordo com o presidente da CNTM, Miguel Torres, o encontro vai fortalecer políticas de igualdade, valorizar a participação feminina e apontar caminhos para transformar as relações de trabalho.
“As mulheres trabalhadoras precisam ocupar cada vez mais espaços de decisão nos sindicatos, nas empresas e na sociedade. Esse protagonismo é essencial para construirmos um sindicalismo mais justo, diverso e representativo. Ao ampliar a voz feminina, reforçamos também a luta por melhores condições de vida, por equidade salarial e por um futuro em que homens e mulheres compartilhem as mesmas oportunidades.”
O sindicalista ressaltou a vitória da democracia com a decisão do STF em 11 de setembro de 2025, que condenou Jair Bolsonaro e outros golpistas e destacou também a importância da eleição de Lula em 2022, construída por meio de uma frente democrática ampla voltada aos interesses da classe trabalhadora.
Além disso, Miguel apontou o plebiscito popular em andamento até o fim de setembro, que reforça as lutas prioritárias do movimento sindical brasileiro. Ele defendeu a redução da jornada de trabalho sem diminuição salarial e o fim da escala 6×1, considerada prejudicial à vida dos trabalhadores.
“A luta pela isenção do Imposto de Renda até R$ 5 mil e pela taxação justa dos super-ricos é outro ponto fundamental”, ressalta.
De acordo com o dirigente sindical, a medida precisa ser aprovada sem retirar recursos do SUS, dos programas sociais e do pé-de-meia, fortalecendo a justiça tributária no país.
Ele alertou que a classe trabalhadora, maioria da população, precisa estar mais bem representada nos governos e no Congresso Nacional.
“O diálogo com bases e comunidades, inclusive religiosas, para garantir votos em candidatos comprometidos com democracia e direitos sociais é fundamental nesse momento”, alertou.
Miguel agradeceu às companheiras presentes e pediu união e apoio às lutas das mulheres metalúrgicas por avanços e mais conquistas.
“A Conferência é um espaço essencial para fortalecer a aliança entre dirigentes metalúrgicas e consolidar novas vitórias”.
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