A segunda negociação da prefeitura de Santos com o sindicato dos 11 mil servidores estatutários e 7 mil aposentados (Sindest), para a data-base de fevereiro, será na tarde desta segunda-feira (4).
Às 19 horas, em programa ao vivo pelo Facebook, Youtube e Instagram, seu presidente, Fábio Pimentel, abordará em detalhes o desenrolar da campanha salarial.
Em 10 de novembro, o prefeito Rogério Santos (Republicanos) recebeu o sindicalista e outros diretores, quando acenou com a possibilidade de reposição inflacionária de 12 meses e correção não paga.
No aguardo de novidades
Nessa reunião, o prefeito anunciou, a pedido de Fábio, a antecipação da segunda parcela do 13º salário do funcionalismo, equivalente a R$ 40 milhões, do dia 20 para a próxima quarta-feira (6).
Acompanhado pelo secretário de governo Fábio Ferraz, o chefe do executivo assegurou o início das negociações para o “aumento salarial” da categoria na data-base.
Na primeira negociação, quinta-feira retrasada (21), o executivo indicou a reposição inflacionária mais 3%. Nesta segunda, os sindicalistas esperam que a equipe do prefeito apresente novidades sobre os índices.
Cargos e salários
A terceira rodada será em 20 de dezembro e outras duas estão marcadas para janeiro. Fábio está otimista com o andamento do processo e espera que tudo se resolva no começo de 2024.
O sindicalista ressalta, no entanto, a necessidade da categoria se mobilizar para eventuais dificuldades nas negociações: “Como sempre, tudo depende da nossa organização e disposição de luta”
Na reunião do dia 10, Rogério falou sobre a importância de começar a conversa sobre os planos de cargos e salários dos diversos segmentos do funcionalismo.
Aumento real de 10%
“Temos avançado no diálogo sobre o plano de cargos e salários da guarda municipal e de outras categorias”, disse o prefeito na reunião, articulada pelo vereador Adilson Júnior (PP).
“Trabalhar junto com o sindicato significa respeitar o funcionalismo. A campanha terá bons resultados. A prefeitura e os servidores prestam bons serviços à população”, disse Rogério
A categoria reivindica, além do reajuste inflacionário e dos 3% não pagos entre 2019 e 2024, aumento de 10%, vale-refeição de R$ 1.050 e cesta-básica de R$ 800.