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Centrais debatem Mercosul-UE e cobram proteção ao emprego
quarta-feira, 10 de setembro de 2025
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Centrais Sindicais debatem acordo Mercosul-União Europeia com Márcio Macêdo, cobram proteção à indústria, garantia de empregos e defesa dos direitos trabalhistas
Centrais debatem Mercosul-UE e cobram proteção ao emprego
O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, participou de reunião com o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Márcio Macêdo. O encontro reuniu representantes das principais centrais sindicais.
Durante a reunião, as entidades debateram o Acordo Mercosul-União Europeia. As centrais reafirmaram preocupações com a necessidade de proteger a indústria nacional, preservar empregos de qualidade e defender direitos trabalhistas.
Os dirigentes sindicais destacaram que o acordo, se firmado sem salvaguardas, pode ampliar a desindustrialização do Brasil. Consequentemente, milhares de empregos diretos e indiretos estariam em risco.
Além disso, as centrais alertaram que a entrada de produtos europeus com menores tarifas pode fragilizar setores estratégicos da economia brasileira. Portanto, reivindicaram políticas públicas compensatórias.
Miguel Torres ressaltou que a defesa da indústria é também a defesa da soberania nacional. Para ele, não é possível aceitar um acordo que prejudique os trabalhadores.
“Precisamos de um Mercosul forte, capaz de negociar em pé de igualdade com a União Europeia. Nosso compromisso é com empregos de qualidade e com a proteção da indústria brasileira”, afirmou o presidente da Central.
As centrais também cobraram garantias para que os direitos trabalhistas não sejam flexibilizados. As centrais lembraram que a Reforma Trabalhista de 2017 já enfraqueceu muitos direitos.
Outro ponto debatido foi a necessidade de fortalecer a integração produtiva no próprio Mercosul. Essa estratégia permitiria ampliar cadeias regionais de valor e gerar novas oportunidades de trabalho.
O ministro Márcio Macêdo ouviu atentamente as demandas e se comprometeu a levar as preocupações das centrais para o presidente Lula. Uma nova rodada de diálogo será marcada.
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