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Centrais se organizam para as campanhas e mantutenção dos empregos
quarta-feira, 13 de agosto de 2025
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Miguel: Vamos preservar os empregos
Em Live, representantes das Centrais Sindicais debaterem hoje de forma on-line, o “Tarifaço e Medidas de Proteção dos Empregos e as estratégias para as Campanhas Salariais do segundo semestre”. O evento aconteceu entre 9 e 11 horas e foi transmitida pelo canal do Youtube. O objetivo da reunião foi orientar a organização das campanhas e negociações coletivas e apresentar as próximas etapas dos trabalhos.
Na abertura da transmissão, o coordenador do Fórum, Clemente Ganz, falou das medidas para enfrentar os impactos do Tarifaço. “Há uma parcela importante econômica envolvida nos impactos do Tarifaço”, afirmou. Ele lembrou que teremos que organizar as campanha salariais e a defesa dos empregos no Brasil. Clemente também anunciou que o governo irá criar mesas setoriais em busca de soluções para o problema imposto pelo Tarifaço.
A coordenadora técnica do Dieese, Adriana Marcolino, falou da reorganização das cadeias em nível global e a ampliação das cadeias estratégicas. “Precisamos mitigar os possíveis efeitos do Tarifaço”. Vale destacar, avaliou Adriana, haverá um peso nas exportações do Brasil para os Estados Unidos. “O teto de impacto de curto prazo – 1 ano – irá se reduzindo ao longo do tempo, devido a reorganização dos setores. O impacto no emprego seria de 760 mil. Os setores mais atingido serão: metalúrgico, madeira e agropecuária.
“O PIB tem previsão de queda de 06%”, calculou a coordenadora técnica. Segundo ela, entre setembro e novembro, haverá uma concentração grande de empresas que estarão em data-base.
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, em vídeo gravado, refletiu sobre o Tarifaço e pediu tratar o assunto com medidas emergenciais e a manutenção do emprego. “Nós não devemos nos desesperar, o que ocorre que abrimos novos mercados nos últimos anos. Nós abrimos 387 novos mercados”, alertou. “Estamos estudando um conjunto de medidas para a manutenção dos empregos”, adiantou. “Tempos também instrumentos de crédito e clausulas de garantias”.
O presidente Miguel Torres (Força Sindical, CNTM e Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes) afirma: “Estamos na luta pela manutenção dos empregos e pela minimização dos impactos na sociedade e vamos fazer um esforço coletivo e defender nossa soberania”.
Miguel Torres está em Brasília, convidado pelo governo Lula, para acompanhar a assinatura da Medida Provisória Brasil Soberano. O texto cria uma linha de crédito no valor de R$ 30 bilhões com foco em empresas que tiveram prejuízo com as recentes medidas anunciadas pelos Estados Unidos, de taxar em 50% as exportações brasileiras. O tarifaço entrou em vigor no último dia 6 de agosto.
Ségio Nobre, presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), criticou o ataque do Tarifaço e, que , para ele é uma forma de desorganizar nossa economia interna. “É uma tentativa de sabotar a economia e a política no Brasil”. Segundo ele, o Tarifaço é uma maneira de interferência na soberania no Brasil.
Ronaldo Leite, secretário-geral da CTB (Central dos Trabalhadores (as) do Brasil, lembrou da importância da resistência e das emergência das medidas públicas visando a mitigação do problema do aumento de impostos dos Estados Unidos. “A contrapartida do governo de exigir a manutenção dos empregos é muito importante”, avaliou.
Clemente, do Fórum das Centrais, finalizou a Live lembrando d os impactos da medida norte-americana. “Vamos apresentar um programa de Internet para relatos de abusos nas empresas”, adiantou.