
Centrais sindicais defendem empregos e produção nacional diante do tarifaço
Em 2 de abril de 2025, o presidente Donald Trump impôs novas tarifas sobre importações, afetando México, Canadá, União Europeia, China e Brasil.
A medida unilateral eleva impostos, restringe importações, busca repatriar produção e reduzir déficit comercial, pressionando aliados e rivais estratégicos politicamente.
O Brasil inicialmente recebeu tarifa de 10%, mas após a cúpula dos BRICs, Trump elevou para 50% e criticou o país publicamente nas redes sociais.
Apesar de 694 itens terem sido excluídos do patamar mais alto, os impactos na economia brasileira seguem significativos, com risco de queda do PIB e desemprego.
No Rio Grande do Sul, o impacto pode atingir R$ 1,5 bilhão e cerca de 20 mil empregos, afetando celulose, calçados, máquinas, equipamentos e carnes.
Diante do cenário, o Fórum Estadual das Centrais Sindicais do RS reforçou a defesa de empregos, da atividade econômica e dos direitos trabalhistas em nota oficial.
O texto exige programas de proteção de emprego e renda, financiados por governo e empresas, mediante negociação coletiva, garantindo manutenção dos postos de trabalho.
As centrais defendem fortalecimento da produção nacional, medidas antidumping, compras públicas com conteúdo local, investimento em infraestrutura, pesquisa, desenvolvimento tecnológico e revisão da lei de patentes.
Também propõem institucionalizar diálogo social com comitês permanentes entre governo, trabalhadores e empresários, incluindo representação trabalhista nas políticas industrial, cambial, comercial e tecnológica.
O Fórum destaca que a crise internacional representa oportunidade para promover desenvolvimento sustentável, inclusivo e tecnologicamente atualizado, fortalecendo empregos, renda do trabalho e proteção contra a precarização.
Clique aqui e leia a íntegra da nota do Fórum Estadual das Centrais Sindicais do RS