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Em defesa dos idosos e contra o isolamento social vertical

sexta-feira, 3 de julho de 2020

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Em defesa dos idosos e contra o isolamento social vertical

Bolsonaro finge ignorar que os idosos são seres humanos que merecem todo o nosso respeito e o direito a uma velhice com dignidade seja pelo que são como pessoas e ainda por terem sido os responsáveis por tornar o Brasil o que ele é hoje em grandeza e riqueza ainda que esta última continue pessimamente distribuída.
MagriCrédito: Arquivo
da esq p/ dir Antônio Rogério Magri (consultor sindical e ex-ministro do Trabalho e da Previdência Social) e José Raimundo de Oliveira (historiador, professor e ativista social)

Matéria de autoria do jornalista Leonardo Sakamoto (“Bolsonaro quer convencer que vida de idoso é pedágio a pagar ao coronavírus”), e publicada pelo jornal Folha de São Paulo/UOL, analisa o descomprometimento de Jair Bolsonaro para com os idosos quando sugere que estes sejam isolados socialmente do conjunto da população (isolamento vertical) e que, apesar da pandemia de Covid-19, a vida retome a sua normalidade, já que considera a ideia de que “a economia não pode parar por causa da morte de alguns milhares de pessoas…”.

Em que pese a contundência do autor da matéria na sua crítica ao modo tosco e irresponsável com que o presidente da República trata o assunto ele não diz tudo sobre o papel que os idosos ocupam na sociedade e que Bolsonaro, Guedes & cia., querem ver morrer, como que para livrar-se de lhes custear aposentadoria e saúde.

Bolsonaro finge ignorar que os idosos são seres humanos que merecem todo o nosso respeito e o direito a uma velhice com dignidade seja pelo que são como pessoas e ainda por terem sido os responsáveis por tornar o Brasil o que ele é hoje em grandeza e riqueza ainda que esta última continue pessimamente distribuída.

Se não foi possível fazer mais isto se deveu ao fato da classe dominante brasileira não ter o devido respeito pela classe social a qual pertence à maioria dos idosos, de a ter tratado como força de trabalho da qual se exige tudo e em troca lhe oferece muito pouco se considerarmos o resultado produtivo das pessoas ao longo da sua vida economicamente ativa.

Em regra, essa vida ativa tem se dado em condições precárias, sem acesso a um salário digno, à educação e à saúde, a um transporte de qualidade nos seus deslocamentos, a uma habitação decente, e a uma alimentação condizente com suas necessidades, entre outras.

Enfim, uma maioria da população que, não obstante ter trabalhado a vida inteira, não gozou efetivamente de direitos de cidadania, pois estes foram sempre negados a ampla parcela dos trabalhadores.

Ademais, são os idosos, os que conseguiram se aposentar, que, em muitos casos, com suas aposentadorias e/ou pensões, continuam assegurando o sustento seu e da sua família (filhos e netos). Isto porque o sistema econômico brasileiro, principalmente nesses tempos de neoliberalismo, não tem possibilitado o chamado pleno emprego, de modo a oferecer a todo e qualquer um oportunidade de trabalho e salário em condições de poder se manter e, no mínimo, reproduzir as mesmas relações sociais dos seus pais e avós.

Por outro lado, na maioria das pequenas e até médias cidades espalhadas pelo Brasil, os aposentados são responsáveis, através da sua renda, por incrementar o desenvolvimento econômico e social local, inclusive gerando empregos.

Tolher essas possibilidades, deixá-los morrer por contaminação do coronavírus, ou qualquer outra doença, particularmente por não se fazer investimento maciço em saúde pública, além de uma tremenda covardia é um ato genocida que merece o mais veemente repúdio e combate de todos aqueles que compreendem esse processo e se solidarizam com a geração que os antecedeu.

Tolerar isto, fingir que não é este o propósito desse governo, é aceitar covardemente o abandono e a morte de milhões como algo natural ou inevitável. É nos colocar não na condição de povo que tem o direito a viver, trabalhar, desenvolver suas potencialidades, amar, ser feliz, mas pertencente a uma sociedade com o comportamento das amebas, para dizer o mínimo.

Antônio Rogério Magri – Consultor Sindical e ex-ministro do Trabalho e da Previdência Social
José Raimundo de Oliveira – Historiador, professor e ativista social

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