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Empresa desiste de comprar terreno da Cobrasma
sexta-feira, 31 de janeiro de 2025
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Passados mais de seis meses do leilão do terreno da Cobrasma, a empresa arrematadora desistiu da compra. De forma indireta, a desistência protege cerca de 2.500 empregos formais de Osasco, dos quais parte significativa estão dentro e nos arredores do terreno.
Desde que tomou conhecimento do arremate, o Sindicato tem atuado para evitar a extinção dos empregos. Para isso, buscou o auxílio de políticos, fez assembleias para alertar a categoria e população sobre os riscos e lançou uma petição online.
Agora, o Sindicato aguarda que o TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 2ª Região aceite proposta feita pela Cobrasma de vendar parte do terreno para uma das empresas que já funciona no local. O valor da venda, inclusive, resolveria o motivo que levou o terreno ao leilão: o pagamento de dívidas trabalhistas, pendentes desde 1996.
“O nosso objetivo é que as dívidas com os trabalhadores e trabalhadoras sejam pagas sem que tenhamos perca de empregos na região”, explica o presidente do Sindicato, Gilberto Almazan (Ratinho).
A empresa Cobrasma teve sua sede, em Osasco, arrematada em um leilão no valor de quase R$ 200 milhões para cumprir uma determinação de ação trabalhista.
Alguns meses após a compra, a Câmara Municipal de Osasco aprovou a mudança no zoneamento onde fica o terreno, passando de área industrial para mista, mudança que pode provocar a saída das indústrias do local.