Imagem do dia
Enviar link da notícia por e-mail
Força
Florianópolis (SC): Deputados receberam centrais pelo Piso Estadual
quinta-feira, 12 de março de 2009
Força
Força Sindical pediu apoio ao legislativo catarinense pela implantação do mínimo do estado
Quem entrou hoje, 11, no saguão da Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina (Alesc), não pode deixar de reparar do número de pessoas, que vestidas com a característica camiseta alaranjada, marca da Força Sindical, que circulavam pelo local. Com quase dois anos de espera por uma posição do governador do Estado, Luis Henrique da Silveira, sindicalistas foram a ruas colher assinaturas para a criação de um projeto popular e foram ao legislativo catarinense pedir apoio aos deputados.
A presença de dezenas de representes de trabalhadores hoje, na Alesc, se deu de forma pacífica, mas não menos representativa. Sem qualquer tipo de argumento com o executivo do Estado, o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócioseconômicos) e as Centrais Sindicais, entre elas a Força Sindical de SC, resolveu lançar uma campanha para a criação de um Projeto de Lei Popular. De acordo com o presidente da Força SC, Osvaldo Mafra, "um grande número de assinaturas recolhidas pelos trabalhadores, faria o projeto ser encaminhado no legislativo catarinense" e dessa maneira Santa Catarina passaria a "contar com um piso estadual, assim como os estados vizinhos do Rio Grande do Sul e Paraná".
Uma coletiva com grande parte da imprensa finalizou os trabalhadores dentro da Assembléia Legislativa, mas o recolhimento de assinaturas será intensificada em todo o estado. Para Mafra, será possível, no final da campanha, mais de 100 mil assinaturas. "Queremos um salário melhor para ajudar as classes que não possuem representatividade, como trabalhadores rurais e empregadas domésticas. Será bom para todos, pois um salário mínimo de R$ 587,00 para SC é muito pouco, até porque o governador Luis Henrique, vive dizendo que temos um dos maiores PIBs (Produto Interno Bruto) do país. Então porque não aumentar?", concluiu Mafra.