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Ipatinga (MG): Metalúrgicos rejeitam contraproposta na Usiminas Mecânica
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Força
A Usiminas Mecânica está tentando empurrar qualquer migalha goela abaixo do trabalhador, mas os companheiros não são bobos e toda vez que a empresa vier com uma contraproposta indecente ela será rejeitada, do mesmo jeito que aconteceu no dia 21, quando os trabalhadores que votaram, rejeitaram as migalhas oferecidas pela
UMSA.
Quem sabe uma greve ou um dissídio coletivo resolva este problema? Temos que acabar com essa injustiça que a Usiminas Mecânica faz com os trabalhadores que sempre lutaram pela empresa.
Após a apuração do resultado, o Sindicato enviou um ofício (ver na próxima página) para a empresa pedindo reabertura da negociação. Esperamos que desta vez, a UMSA apresente uma contraproposta decente.
Contraproposta rejeitada é a seguinte:
– 8,5% de reajuste salarial
– Abono de R$ 800
– Piso salarial de R$ 750
– Prêmio 20 dias retorno de férias
– Consignado autorizado, de acordo com o Sindipa
– Manutenção de todas as conquistas anteriores
Empreiteiras: Contraproposta indecente
Em reunião realizada no dia 21, as empreiteiras apresentaram contraproposta à pauta de reivindicações aprovada pelos trabalhadores. A Usiminas é responsável direta pela contratação das terceirizadas com o objetivo de reduzir custos. Precisamos por fim à essa exploração.
Trabalhador de empreiteira não é bagaço de laranja. E é por isso que rejeitamos essa contraproposta humilhante que as empreiteiras quiseram empurrar pra cima do trabalhador.
Desta vez a Lyon ofereceu INPC 7% e as demais ofereceram INPC 6,66% (Fev./2012). Em relação ao abono, a Harsco ofereceu 30% do salário base com o mínimo de R$ 500 e a Lyon ofereceu 20% do salário base com o mínimo de R$ 420. Já as demais ofereceram 30% do salário base com o
mínimo de R$ 300,00. O piso salarial foi apresentado de acordo com cada empresa.
Fim da exploração
Um dos pontos da luta do Sindipa é o fim da terceirização. Todos os trabalhadores e trabalhadoras que substituem os empregados da Usiminas e UMSA precisam ter o tratamento igual.
Não podemos deixar que essa mão de obra seja explorada. É um absurdo a Usiminas e a UMSA contratarem empreiteiras – precarizando a mão de obra, pagando baixos salários, desmotivando o trabalhador.