
Luiz Arraes denuncia preconceito contra gestantes frentistas no Senado
Na segunda-feira, 11 de agosto, Luiz Arraes participou de audiência pública no Senado, convocada pelo senador Paulo Paim, sobre condições de trabalho das mulheres frentistas.
O encontro na Comissão de Direitos Humanos reuniu lideranças da categoria e representantes do Ministério Público do Trabalho, além das Pastas do Trabalho, Mulheres e Direitos Humanos.
Presidente da Fepospetro e do Sinpospetro de Osasco, Arraes criticou a “cultura de preconceito e violação de direitos” contra gestantes em postos de combustíveis.
De acordo com ele, “a gravidez deveria ser um momento de celebração e alegria, porém, a realidade é de hostilidade, punição e até ameaça de demissão”.
O sindicalista relatou casos de comportamentos inadequados e preconceituosos praticados por empregadores contra trabalhadoras grávidas, reforçando a necessidade de mudança imediata dessa postura.
Arraes destacou a luta sindical para garantir o cumprimento da Lei 13.287/16, que proíbe o trabalho de gestantes e lactantes em locais insalubres.
Ele afirmou que “é uma batalha, pois muitos patrões só aceitam realocar a frentista gestante por meio de ordem médica”.
O dirigente também abordou o assédio moral e sexual sofrido por mulheres frentistas e defendeu a criação de uma campanha nacional de conscientização.
A iniciativa, segundo Arraes, deverá ter ações práticas nos postos de combustíveis para combater assédios e preconceito, além de promover segurança e saúde no trabalho.
Ele lembrou que as mulheres representam cerca de 30% dos 500 mil trabalhadores do setor em todo o país, reforçando a urgência dessas medidas.
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