Dependendo do resultado de negociação com a prefeitura, nesta quinta-feira (30), o sindicato dos servidores estatutários de Santos (Sindest) recorrerá ou não ao TJSP (tribunal de justiça de São Paulo) para requerer o reajuste salarial da data-base de fevereiro.
A proposta da administração municipal será debatida em ‘live’ do sindicato, às 21 horas de sexta-feira (31), com transmissão pelo Facebook. O presidente da entidade, Fábio Marcelo Pimentel, espera resolver o impasse por meio de diálogo, em vez de judicializá-lo. “O acordo é sempre melhor que o sentenciado”, diz o sindicalista. “Tanto isso é verdade que a própria justiça recomenda às partes esgotamento de todas as possibilidades negociais antes de optarem pelo caminho judicial. E é isso que tentamos desde o começo do ano”.
Segundo Fábio, o departamento jurídico do Sindest já está com a ação pronta para formalizá-la na primeira semana de agosto, caso a negociação desta quinta-feira seja infrutífera. Ele abordará detalhadamente o problema na ‘live’.
Os presidentes da federação dos funcionários públicos municipais do estado de São Paulo (Fupesp) e do sindicato dos servidores de Guarujá, Damázio Morais de Sena e Zoel Garcia Siqueira, participarão do evento ‘online’, mediado pelo jornalista Willian Ribeiro.
O presidente do sindicato dos funcionários públicos da prefeitura de Guarujá, Zoel Garcia Siqueira, participará do evento ‘online’, mediado pelo jornalista Willian Ribeiro. O sindicalista também participou do programa da semana passada, que é apresentado toda sexta-feira à noite.
O secretário-geral do Sindest, Donizete Fabiano Ribeiro, que também participará, acredita que a audiência será “enorme. Afinal, o assunto é de interesse dos mais de 12 mil servidores em atividade e aposentados, que aguardam o desfecho da campanha salarial”.
A negociação, por meio de videoconferência, será com o secretário municipal de gestão, Adriano Luiz Leocádio. A categoria não teve correção nos salários e benefícios em 2020. “Estamos há 17 meses sem reajuste, vítimas de uma grande injustiça”, finaliza Fábio Pimentel.