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São Paulo (SP): Código Florestal será debatido no interior paulista
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
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Audiências sobre alterações ocorrerão em Assis e Ribeirão Preto
Na próxima quarta-feira acontecem no interior de São Paulo audiências públicas que irão tratar das novas normas que se aplicarão ao novo Código Florestal. A primeira será em Assis, às 9 horas, no Cinema Municipal, que fica no número 15 da rua Brasil. Enquanto em Ribeirão Preto o evento está agendado para às 15 horas, no Centro de Convenções, rua Bernardino de Campos, 999. Ambos os endereços ficam na região central destas cidades.
O debate sobre o novo Código Florestal está diretamente ligado ao setor rural e meio ambiente, pois interfere nas terras agricultáveis, bem como na regularização sobre o desmatamento e a preservação ambiental. As audiências são abertas ao público e deverão reunir lideranças políticas e sindicais, representantes dos governos estaduais e municipais, cooperativas, associações e produtores rurais. São esperadas as presenças dos deputados envolvidos com a proposta que tramita no Congresso.
Entre as autoridades presentes, estará o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de São Paulo (Fetaesp), Braz Albertini. Ele define que "é um debate inevitável e de extrema urgência, e devemos realizar alterações nas leis que venham ao encontro da realidade do campo, equilibrando o uso da natureza e sua preservação, para não prejudicarmos tanto o trabalhador rural, quanto a nossa principal fonte de energia".
A legislação que está em vigor foi datada em 1965. Segundo Albertini, há tempos que é necessária uma renovação das leis em torno do Código Florestal, pois o Brasil passa por uma nova realidade, e a preservação e a utilização da natureza estão entrelaçadas. "O urbano e o rural devem dar as mãos e se concentrar em adequar a utilização das energias naturais. Na questão do cuidado ambiental não há mais como culpar apenas quem vive do trabalho rural, pois seu uso está em todo lugar", observa. O presidente da Fetaesp acredita que o homem do campo é o principal apoiador da preservação, porque "é da terra e dos frutos que dela são cultivados que saem o sustento do trabalhador rural, e consequentemente, a maior parte do que é consumido por toda a sociedade".