Sindest propõe reclassificação dos operadores sociais, em Santos

Sindest é o sindicato dos 11 mil servidores municipais estatutários e 7 mil aposentados do executivo e legislativo. Os operadores lutam há anos pela reclassificação.

Abnegados trabalhadores

Recentemente, segundo Daniel justificou na reunião do conselho, na manhã desta quinta-feira (4), várias carreiras da prefeitura foram beneficiadas com reclassificações.

“Esses abnegados trabalhadores da assistência, que atuam para amenizar as vulnerabilidades sociais, porém, não foram contemplados”, lamenta o sindicalista.

Os operadores lidam com idosos, operam na abordagem de pessoas em situação de rua, nos centros de convivência, principalmente de crianças e adolescente, em ato infracional ou não.

Apoio aos conselheiros

Nos abrigos e nos equipamentos municipais ‘cras’, ‘creas’ e ‘nai’, entre outros, “é usual que esses profissionais sejam o esteio das famílias”, justifica Daniel.

Segundo ele, prestam também serviços que não são de sua competência, como preparo de alimentação, controle de portaria, acompanhamento em audiências e em delegacias.

Os operadores, diz o diretor do Sindest, “são fundamentais na consecução de trabalho dos conselheiros tutelares e de grande valia para a população necessitada”.

Violência e maus-tratos

“Por seu envolvimento direto com as camadas populares desprovidas, são ferramenta importante para elucidação de denúncias de maus-tratos e violência contra crianças e adolescentes”.

Daniel já foi conselheiro e hoje representa o sindicato no conselho. Como sindicalista representante dos operadores, conhece de perto as dificuldades e méritos dos profissionais.

O presidente do Sindest, Fábio Pimentel, saudou o apoio à luta pela reclassificação e agradeceu aos conselheiros pela iniciativa: “Vamos atuar juntos para concretizar a reivindicação”.

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