Celso Campilongo, reitor da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, destacou a adesão de sete mil entidades ao ato.
“Quero que isso seja o início do fortalecimento da soberania. Defender a soberania é obrigação”, afirmou Campilongo.
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Sociedade brasileira lança Carta em Defesa da Soberania Nacional
sexta-feira, 25 de julho de 2025
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Sociedade brasileira lança Carta em Defesa da Soberania no Largo São Francisco, reafirmando independência do Brasil e rejeitando ameaças externas
Sociedade brasileira lança Carta em Defesa da Soberania Nacional. Ao lado de sindicalistas da Força, Miguel Torres ressalta: É um manifesto de resistência! – Foto: Jaélcio Santana
Nesta sexta-feira (25), entidades da sociedade civil lançaram, em São Paulo, a Carta em Defesa da Soberania Nacional. Assim, reafirmaram a independência do Brasil.
O ato ocorreu na tradicional Faculdade de Direito do Largo São Francisco, símbolo histórico de lutas democráticas. Portanto, o local reuniu dezenas de manifestantes.
Diversos representantes participaram do encontro, entre eles Miguel Torres, presidente da Força Sindical, CNTM e Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo.
Com isso, a mobilização reuniu vozes contrárias a interferências externas, chantagens comerciais e ataques à democracia brasileira.
Durante o ato, os manifestantes entoaram palavras de ordem, como “Não à tirania! Soberania não se negocia!”, reforçando o tom de resistência.
De acordo com Miguel Torres, presidente da Força Sindical, as ações autoritárias não revelam apenas a postura de um inimigo do Brasil, mas o colocam como opositor dos princípios fundamentais que regem a democracia, a liberdade, os direitos humanos e a soberania dos povos.
“É nosso dever denunciar essas atitudes e mobilizar a sociedade para defender, de forma unida, os interesses nacionais e os direitos de todos os trabalhadores”, acrescentou o dirigente sindical.
A Carta destaca que a soberania é o poder do povo sobre si mesmo. Assim, o texto relembra a trajetória de mais de dois séculos de independência.
Além disso, o documento reafirma a defesa da cidadania plena, da redução das desigualdades e do combate a qualquer forma de discriminação.
Na política externa, o Brasil mantém os princípios da não intervenção, direitos humanos e igualdade entre as nações, conforme a Constituição.
Assim, o texto repudia qualquer intervenção que tente subordinar a liberdade nacional. Para os signatários, o Brasil jamais abrirá mão de sua soberania.
Nesse sentido, o documento lembra que processos judiciais seguem provas e ampla defesa. Portanto, intromissões externas são inaceitáveis.
Diante de ameaças, a sociedade civil reafirma a união em torno da defesa dos interesses nacionais. Eventuais divergências políticas não podem fragilizar essa luta.
Por fim, a Carta conclama diálogo e negociação pacífica, mas rejeita violência ou coação. Assim, reitera: a soberania brasileira é inegociável.
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