“Conseguimos garantir uma proposta com aumento real, reajuste nos pisos salariais e na PLR, além da valorização da cesta básica/vale-alimentação. Essa conquista é resultado da união e da força de negociação dos trabalhadores químicos de todo o estado”, avalia Sergio Luiz Leite, Serginho Presidente da FEQUIMFAR e Vice-presidente da Força Sindical.
No dia 31 de outubro, lideranças da FEQUIMFAR (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo) e dos Sindicatos filiados estiveram reunidas na sede da Federação dos Químicos para rodada de negociação com o setor patronal, representado pelo Grupo CEAG-10 da FIESP.
A Campanha Salarial e Social dos trabalhadores dos setores químico, plástico e de fertilizantes do estado de São Paulo, cuja data-base é 1º de novembro, representa cerca de 130 mil trabalhadores distribuídos em diversos segmentos, entre eles, químicos, plásticos, petroquímicos, abrasivos, fertilizantes, cosméticos, tintas e vernizes.
A bancada dos trabalhadores conquistou a seguinte proposta patronal:
- Reajuste salarial: 100% do INPC mais 0,5% de aumento real em todas as faixas salariais, inclusive nos pisos.
 - Piso salarial (reajuste: INPC estimado em 4,63% + 0,5% de aumento real = 5,15%)
Empresas com até 49 trabalhadores: R$ 2.298,94 (estimado)
Empresas com mais de 49 trabalhadores: R$ 2.358,19 (estimado) - PLR – Participação nos Lucros e/ou Resultados (reajuste: INPC estimado em 4,63% + 0,5% de aumento real = 5,15%)
Empresas com até 49 trabalhadores: R$ 1.336,76 (estimado)
Empresas com mais de 49 trabalhadores: R$ 1.485,29 (estimado) - Cesta básica/vale-alimentação no valor de R$ 200,00 (reajuste de 17,65%)
 
Comissão Permanente de Negociação
- Continuidade das negociações coletivas referentes às cláusulas sociais;
 - Incorporação das cláusulas consensuadas na Comissão Permanente de Negociação;
 - Manutenção das cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho;
 - Validade da CCT até 2027.
 
Próximas etapas
Os Sindicatos filiados à FEQUIMFAR irão realizar assembleias até o dia 12 de novembro, para que os trabalhadores avaliem a proposta patronal.
Caso seja aprovada, a Convenção Coletiva de Trabalho será assinada no dia 13 de novembro.


    
              
              
              
              
              
              
              
              
              
              
              
              
              
              













