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Juventude
Secretário da Juventude da Força fala sobre as perspectivas no movimento sindical
sexta-feira, 11 de agosto de 2017
Juventude
Alex Alves Lopes, 27 anos, é comerciário desde 2008. Conheceu o sindicato por meio de um colega de trabalho que era sócio e percebeu as vantagens de ser sindicalizado. Na sua aproximação com os membros da diretoria do Sindec – Porto Alegre, foi convidado para compor a chapa liderada pelo presidente Nilton Neco, eleita em junho de 2016.
No 8º Congresso Nacional da Força Sindical, em junho deste ano, Alex foi eleito secretário de Políticas para a Juventude da Central, e vê o cargo como uma oportunidade de inserir o jovem no movimento sindical e lutar pela qualificação profissional.
Força Sindical – Quais os projetos que você pretende desenvolver à frente da Secretaria?
Alex – O primeiro passo é investir em políticas de inclusão social para proporcionar ao jovem uma realidade diferente da que, infelizmente, ele tem hoje. Ouvir esse público é uma etapa fundamental neste processo para que possamos perceber quais suas necessidades e, juntos, trabalhar para a realização de ações concretas em parceria com os sindicatos e, até mesmo, com o Poder Legislativo, com o qual a Central tem uma boa relação e representatividade.
Força Sindical – Na sua opinião, o que deve ser feito para atrair os jovens para os sindicatos?
Alex – Como secretário da Central, tenho a perspectiva de fortalecer as secretarias estaduais no intuito de organizar e mobilizar a juventude, promovendo seminários, encontros e debates que, de fato, criem projetos de inclusão, oficinas e parcerias de estágios para jovens que já estão à margem do que se procura hoje no mercado.
Força Sindical – O que pode ser feito, na sua opinião, para minimizar o desemprego?
Alex – O contexto político e econômico do País afeta não apenas os que já estão empregados, mas também àqueles que buscam pela sua primeira oportunidade de trabalho: os jovens. Se neste contexto só o fato de não possuir experiência profissional já é motivo suficiente para eliminar o jovem de uma possível entrevista, imagine aqueles que ainda estão à margem dessa realidade, como mães adolescentes, jovens infratores. Enfim, acredito que todos mereçam uma oportunidade.
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