Menu

Mapa do site

Emissão de boleto

Nacional São Paulo

Emissão de boleto

Nacional São Paulo
8 OUT 2025

Imagem do dia

Seminário Pré-COP30; FOTOS

Imagem do dia - Força Sindical

Enviar link da notícia por e-mail

Mulher

Japão quer mais mulheres ativas no mercado de trabalho

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Mulher

Japão quer mais mulheres ativas no mercado de trabalho

O governo japonês quer até 2020 aumentar de 72,7% para 77% a taxa de emprego de mulheres entre 25 e 44 anos de idade
Dekasseguis-no-JapãoCrédito: Divulgação

Aumentar a participação das superqualificadas mulheres japonesas no mercado de trabalho do país é uma das metas do governo do primeiro ministro Shinzo Abe. Dados divulgados em novembro do ano passado pelo governo japonês mostram que o país tinha 28,8 milhões de mulheres trabalhando em 2016, o equivalente a 44,3% da população feminina. Mas a pesquisa mostra que outras 2,7 milhões querem trabalhar mas não conseguem emprego.

O fenômeno, que no Japão é atribuído a questões como falta de creches, sejam públicas ou nos locais de trabalho, somadas à inexistência de horários flexíveis, não ocorre em outros países desenvolvidos como a Suécia, França, Alemanha e Estados Unidos.

O governo calcula que se a participação masculina e a feminina no mercado de trabalho convergirem até 2030, o PIB do Japão pode aumentar em quase 20%, enquanto a oferta de mão de obra diminuiria 5% quando comparada com um percentual de participação feminina inalterado. A queda da oferta de mão de obra aconteceria mesmo com a entrada de mais mulheres no mercado, uma vez que a população japonesa está em trajetória de declínio.

Uma pesquisa do Ministério de Assuntos Internos e Comunicações do Japão mostra que a participação feminina na força de trabalho faz uma curva em "M" nas idades em que as mulheres costumam casar ou ter o primeiro filho, o que as leva a deixar o emprego. A pesquisa mostra que se 81,7% das mulheres entre 20 e 24 anos estão no mercado de trabalho, esse percentual cai para 73,2% entre 30 e 34 anos e 71,8% entre 35 e 39 anos, subindo depois para 78,5% entre 45 e 49 anos.

O esforço para empregar e promover mais mulheres está sendo levado a sério em um país que tem uma população de 65 milhões de mulheres, segundo dados deste ano, muitas delas com alto grau de educação. Em 2015 o gabinete do primeiro ministro Shinzo Abe aprovou o "Quarto Plano Básico para Igualdade de Gênero", que pretende reformar algumas práticas do mercado de trabalho, inclusive rural, incluindo a tendência a cumprir longas jornadas. Para alcançar o objetivo, algumas obrigações foram impostas para órgãos públicos e corporações privadas com mais de 300 empregados, entre elas a de contratar mais mulheres e aumentar a participação delas em cargos gerenciais e executivos.

Entre as metas para 2020 está, por exemplo, aumentar de 72,7% para 77% a taxa de emprego de mulheres com idade entre 25 anos e 44 anos; e também a participação de mulheres em cargos de direção de empresas privadas dos 10,3% verificados em 2016 para 15%. A preocupação com a integração de mais mulheres tem razões facilmente identificáveis, como assinala Kyoko Hokugo, diretora da divisão de difusão de gênero do Ministério de Relações Exteriores do Japão.

"A sociedade está envelhecendo e menos crianças estão nascendo. Tradicionalmente a mulher ficava em casa e uma minoria trabalhava fora. Mas agora mais delas trabalham fora de casa e achamos muito importante que elas queiram isso, pois ter mulheres qualificadas em casa é uma perda para a força de trabalho", afirma Kyoko.

Dados de uma pesquisa sobre fertilidade no Japão mostram que o percentual de mulheres que continuam trabalhando após o nascimento do primeiro filho variava em torno de 40%, mas aumentou para 53,1% no período entre 2010 e 2014. Já o percentual de mulheres que deixaram o emprego depois de engravidar caiu de 42,8% no período de 2005-2009, para 33,9% nos cinco anos seguintes.

A jornalista Nami Abe, chefe do Centro de Inovação Editorial da Nikkei Inc., uma organização de mídia que tem 3,2 milhões de assinantes das edições impressa e digital, afirma que quando começou a trabalhar como repórter na empresa, em 1999, muitas mulheres saíam do emprego justo quando se tornavam produtivas para as companhias. Hoje, diz ela, alguns líderes de empresas japonesas acham que é preciso mudar o sistema de recursos humanos. "Trabalho flexível não é uma questão de gênero", afirma.

Nami Abe afirma que o Japão está passando por uma fase de transição, e explica que a mentalidade já começou a mudar nas empresas japonesas com atuação global, mas o ritmo é mais lento entre as que operam apenas no país. Kyoko Hokugo, do Ministério de Relações Exteriores, explica que o primeiro-ministro Abe tenta promover mulheres, mas muitos homens que hoje estão na liderança de empresas ainda têm "ideias antigas".

A repórter viajou a convite do Ministério de Relações Exteriores do Japão

 

Fonte: Valor Econômico

Últimas de Mulher

Todas de Mulher
Juntos somos fortes!
Artigos 11 DEZ 2025

Juntos somos fortes!

NOTA OFICIAL – CNTTT
Força 11 DEZ 2025

NOTA OFICIAL – CNTTT

Comparação das jornadas de trabalho no Brasil e na França
Imprensa 11 DEZ 2025

Comparação das jornadas de trabalho no Brasil e na França

Banco Central: vergonha nacional dá presentão aos especuladores
Força 10 DEZ 2025

Banco Central: vergonha nacional dá presentão aos especuladores

Dia Internacional dos Direitos Humanos reforça luta sindical
Força 10 DEZ 2025

Dia Internacional dos Direitos Humanos reforça luta sindical

Decisão final do STF sobre o Tema 935 (contribuição assistencial)
Artigos 9 DEZ 2025

Decisão final do STF sobre o Tema 935 (contribuição assistencial)

Centrais sindicais exigem queda urgente na taxa Selic
Força 9 DEZ 2025

Centrais sindicais exigem queda urgente na taxa Selic

Trabalhadores da Maggion aprovam reivindicações da Campanha Salarial 2026
Força 9 DEZ 2025

Trabalhadores da Maggion aprovam reivindicações da Campanha Salarial 2026

Sinpospetro-RJ define prioridades e reforça trabalho de base para 2026
Força 9 DEZ 2025

Sinpospetro-RJ define prioridades e reforça trabalho de base para 2026

Eletricitários firmam parceria com Metalúrgicos de Guarulhos por mais lazer
Força 9 DEZ 2025

Eletricitários firmam parceria com Metalúrgicos de Guarulhos por mais lazer

Ato na Paulista reforça luta nacional contra violência às mulheres
Força 9 DEZ 2025

Ato na Paulista reforça luta nacional contra violência às mulheres

Nota de Pesar – Gustavo Alves Dias
Força 9 DEZ 2025

Nota de Pesar – Gustavo Alves Dias

PEC 8/2025 reacende debate sobre jornada e fim da escala 6×1
Imprensa 8 DEZ 2025

PEC 8/2025 reacende debate sobre jornada e fim da escala 6×1

Escola Sinthoresp oferece cursos de garçom, garçonete e recepção
Força 8 DEZ 2025

Escola Sinthoresp oferece cursos de garçom, garçonete e recepção

Força Sindical debate ações para 2026 em defesa dos direitos trabalhistas
Força 5 DEZ 2025

Força Sindical debate ações para 2026 em defesa dos direitos trabalhistas

Aeroviários protestam em Congonhas e cobram retomada das negociações
Força 5 DEZ 2025

Aeroviários protestam em Congonhas e cobram retomada das negociações

Marinho pede debate sobre escala 6×1 e financiamento de sindicatos
Imprensa 5 DEZ 2025

Marinho pede debate sobre escala 6×1 e financiamento de sindicatos

Sindicalistas destacam avanços na 6ª reunião do Conselhão
Força 5 DEZ 2025

Sindicalistas destacam avanços na 6ª reunião do Conselhão

Centrais sindicais farão ato contra juros altos na terça (9)
Força 5 DEZ 2025

Centrais sindicais farão ato contra juros altos na terça (9)

Debate sobre jornada expõe disputas entre tempo, trabalho e vida
Imprensa 4 DEZ 2025

Debate sobre jornada expõe disputas entre tempo, trabalho e vida

Sintrabor participa de Congresso dos Trabalhadores Dominicanos
Força 4 DEZ 2025

Sintrabor participa de Congresso dos Trabalhadores Dominicanos

Sinthoresp realiza ações de base
Força 4 DEZ 2025

Sinthoresp realiza ações de base

FAT e Codefat celebram 35 anos e debatem sustentabilidade
Força 3 DEZ 2025

FAT e Codefat celebram 35 anos e debatem sustentabilidade

Sindicatos fortes e democracia: debate destaca desafios urgentes
Imprensa 3 DEZ 2025

Sindicatos fortes e democracia: debate destaca desafios urgentes

Centrais pressionam governo por fim do 6×1 e jornada de 40 horas
Força 3 DEZ 2025

Centrais pressionam governo por fim do 6×1 e jornada de 40 horas

Metalúrgicos de SP e Mogi seguem mobilizados por PLR e mais benefícios
Força 3 DEZ 2025

Metalúrgicos de SP e Mogi seguem mobilizados por PLR e mais benefícios

Sindicalismo protesta contra prisão de José Elías Torres
Força 3 DEZ 2025

Sindicalismo protesta contra prisão de José Elías Torres

A força do voto e a participação cidadã na construção de um futuro mais justo
Artigos 2 DEZ 2025

A força do voto e a participação cidadã na construção de um futuro mais justo

Nota: Prisão de secretário-geral da CTV é anti-democrática                   
Força 2 DEZ 2025

Nota: Prisão de secretário-geral da CTV é anti-democrática                   

Arakém e Miguel Torres recebem certificados de honra ao mérito
Força 2 DEZ 2025

Arakém e Miguel Torres recebem certificados de honra ao mérito

Aguarde! Carregando mais artigos...