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Palavra do Presidente
37 anos da Constituição Cidadã: democracia e direitos sob nossa vigília
domingo, 5 de outubro de 2025
MIGUEL TORRES
Por Miguel Torres
Neste 5 de outubro, celebramos os 37 anos da Constituição Federal de 1988, a nossa Constituição Cidadã. Ela nasceu do anseio democrático de um povo que lutou contra a ditadura e clamava por liberdade, justiça social e respeito aos direitos fundamentais. A Carta Magna de 1988 foi uma conquista coletiva, construída com participação popular e representação plural, que abriu um novo capítulo da história do Brasil.
A Constituição não é apenas um texto jurídico. Ela é o alicerce de nossa democracia e o instrumento que garante direitos sociais, trabalhistas e individuais. Foi a partir dela que avançamos em conquistas importantes como a universalização da saúde, a ampliação da educação, a valorização da cidadania e a proteção da liberdade sindical. É justamente por isso que a chamamos de Constituição Cidadã: porque ela pertence a todos e todas.
No entanto, sabemos que nenhuma conquista é definitiva. Ao longo dessas quase quatro décadas, assistimos a tentativas de enfraquecer os direitos nela consagrados, principalmente no mundo do trabalho. Reformas trabalhistas mal conduzidas e medidas que aprofundam a desigualdade social representam riscos sérios à essência da Constituição. A cada retrocesso, é a classe trabalhadora que sofre, e é a democracia que se enfraquece.
Por isso, a Força Sindical reafirma sua posição de vigília permanente. Cabe a nós, trabalhadores organizados, proteger a Constituição de ataques, defender a soberania nacional e lutar para que os princípios de igualdade, justiça e dignidade humana sejam plenamente respeitados. Essa vigilância não é apenas uma obrigação política, mas um compromisso moral com as gerações que vieram antes e com as que virão.
Hoje, diante de novos desafios, reafirmo: a Constituição de 1988 deve ser valorizada e respeitada sempre. É a bússola que guia nossa luta por democracia, cidadania e direitos. Não há espaço para retrocessos. A força de nossa mobilização será sempre a garantia de que a Constituição Cidadã continue viva, atual e capaz de responder às demandas do povo brasileiro.
Miguel Torres – Presidente da Força Sindical, CNTM e Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes