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Crescer como a China!
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
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Atendendo à convite da Federação dos Sindicatos Chineses, uma delegação da Força Sindical, inclusive com a nossa presença, visitou aquele país. Durante 15 dias tivemos a oportunidade de ver e conviver com as transformações econômicas e sociais operadas no País com população de 1,3 bilhão de habitantes.
Participamos do Seminário Internacional ‘Desenvolvimento econômico sustentável, trabalho decente e o papel dos sindicatos na globalização’, juntamente com lideranças sindicais de mais 30 países.
A delegação da Força Sindical foi recebida pelo presidente da República Popular da China e Secretário-geral do PC, Hu Jintao.
A comitiva visitou as cidades de Pequim, Shangai e Chongqing, em indústrias têxteis, metalúrgicas e petroquímicas, nos reunindo com lideranças sindicais, trabalhadores, representantes das empresas e dirigentes partidários.
O crescimento espetacular de 11,4% do PIB chinês, em 2007, reflete o dinamismo da economia. É o quinto ano consecutivo em que o gigante oriental cresce a mais de dois dígitos. A China já é a quarta maior economia do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, Japão e Alemanha.
É percepetivel a força da economia real. Mais de 35% dos guindastes do mundo estão na China e os diversos setores da economia experimentam expansão com grandes investimentos.
O desenvolvimento econômico ombreia o desenvolvimento social. Nos últimos cinco anos, o País tirou 250 milhões de pessoas da linha da pobreza. O desenvolvimento social se faz sentir pelos planos educacionais.
O governo está realizando obras de infraestrutura, integrando províncias e regiões. Desenvolve ambicioso programa habitacional para os trabalhadores com a construção de milhares de apartamentos.
Em função das Olimpíadas de Beijing, centros esportivos moderníssimos foram construídos, o que aumenta a visibilidade do País. Nas áreas industriais e de comércio, os trabalhadores dispõem de centros de lazer e cultura que lhes permite integração social e cultural.
É imperativo afirmar que ainda persistem problemas sociais, sobretudo nas áreas rurais. Mas é verdade, também, que o Estado, com suas diversas políticas, atua para eliminar essas questões.
Diferentemente do que tem divulgado setores da mídia brasileira, a China não retrocederá e seguirá o caminho da valorização e dignificação do ser humano.
Esperamos que o Brasil possa crescer nesse padrão chinês, reduzindo a desigualdade social, distribuindo a riqueza para que seja menor a distância entre os mais pobres e os mais ricos.
Adalberto Galvão, Bebeto – Presidente do Sintepav-BA