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Dia da Mulher nos 20 anos da Força

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Artigos

Dia da Mulher nos 20 anos da Força

Por: Maria Auxiliadora

Neste março de 2011 o dia da mulher tem um significado ainda mais importante para nós. Comemoramos também os 20 anos da Força Sindical, que nasceu em 08 de março de 1991, sob o signo da nossa luta.

Diversas atividades marcarão este aniversário ao longo de todo o ano. A Força está incentivando cada uma de suas Secretarias a realizar alguma atividade, abordando o papel de seu respectivo tema na história da Central. Portanto, o Encontro Março Mulher, organizado, com grande sucesso, pela Secretaria da Mulher, foi também parte deste louvável esforço em resgatar nossa história.

Além das atividades realizadas pelas Secretarias, a Central está organizando um ciclo de debates que tratará de temas que marcaram o mundo do trabalho e do sindicalismo nos últimos 20 anos, e lançará, neste ciclo, um livro sobre a história da Força Sindical, entre 1991e 2011.

Completar duas décadas nos faz parar para refletir sobre nossa Central e sobre qual o sentido de nossas ações. Isso me fez pensar em como é significativo o fato da Força Sindical ter nascido no dia 8 de março. Portanto eu gostaria de resgatar o significado deste dia.

Ele remonta lá ao século XVIII, em um período de grandes transformações no processo produtivo que culminaram na Revolução Industrial. A Revolução Industrial promoveu mudanças radicais nas relações de trabalho e, desta forma, levou à intensificação da luta dos trabalhadores e trabalhadoras por seus direitos.

Naquele contexto, como a mulher ganhava bem menos que os homens (cerca de 60% menos), o trabalho feminino gerava menos gastos e mais lucros. E é claro que os capitalistas se aproveitaram disso o quanto puderam. As operárias passaram ter jornadas tão longas que chegavam à 17 horas diárias. E as condições eram de insalubridade, ameaças sexuais e de espancamentos.

O descontentamento das trabalhadoras era grande e fazia pipocar manifestações. Uma destas manifestações, ocorrida no dia 8 de março de 1857, cento e vinte e nove operárias da fábrica de tecidos Cotton, em Nova Iorque, paralisaram os trabalhos pelo direito a uma jornada de 10 horas. Mas a violência com a qual elas foram reprimidas foi tão grande que ficou marcada em nossa história. Acuadas pela polícia, as operárias se refugiaram nas dependências da fábrica, mas foram trancadas pelos patrões e pela polícia que, depois de trancar, atearam fogo à fábrica, matando carbonizadas todas as tecelãs.

Esta tragédia jamais foi esquecida e, em 8 de março de 1917, mulheres russas, também tecelãs, entraram em greve contra o Czar Nicolau II e contra a participação do país na Primeira Guerra Mundial. A força daquelas mulheres precipitou movimentos que marcaram o início da Revolução Socialista na Rússia.

O 8 de março passou a ser celebrado como o Dia da Mulher até a década de 1920. Depois a data caiu em esquecimento. Na década de 1960 o movimento feminista recuperou o 8 de março como o Dia Internacional da Mulher, e em Dezembro de 1977 a Organização Nações Unidas reconheceu oficialmente a data.

Desta forma, em 1991, ainda que os problemas da desigualdade de gênero não estivessem resolvidos – e até hoje não estão – o debate sobre a mulher já havia avançado. Mesmo assim, até este ano, não havia, nas instituições do movimento sindical brasileiro, nenhum departamento específico sobre a Mulher.

Que tratasse especificamente da situação da mulher no mercado de trabalho.
E naqueles turbulentos anos de consolidação da democracia (fim da década dos anos de 1980 e início dos 90) a Força Sindical, fundada como uma central moderna, inovou em criar a nossa Secretaria, com nossas demandas próprias.

Pioneira – em diversos setores – a Força influenciou outras instituições a criar Secretarias de Mulheres. Nestes 20 anos de história nossa participação tem sido significativa e não está restrita à Secretaria. A nossa luta tem aumentado o número de mulheres nas direções das entidades sindicais ano a ano.

Reitero a importância especial deste ano para nós. É um orgulho olhar para trás e ver tudo o que passamos e que outras, antes de nós, passaram para chegar a ter o nível de organização, participação e influência política que temos hoje. Não posso deixar de ressaltar a grande importância de termos eleito uma mulher para a presidência da República.

Isso não significa que já chegamos lá. Que podemos baixar a guarda. Não significa que cada mulher brasileira vive com liberdade, com justiça e com igualdade. Ao contrário, significa que temos ainda mais força para lutar por dias melhores. Que não podemos mais aceitar nenhuma injustiça.

Mas, perante a conclusão deste importante Encontro de Mulheres, que enfatizou nosso papel decisivo na história desta que é uma Central tão amplamente representativa, a Força Sindical, vejo que, a despeito da dura história que passou, temos agora grandes perspectivas. Estes largos passos para a igualdade de gênero consistem em uma esperança, concreta, realista, possível. Trata-se de nossa mais valiosa conquista.

PONTOS FUNDAMENTAIS DE POLÍTICAS DA FORÇA SINDICAL

LUTAS
IGUALDADE DE GÊNERO.
NÃO A VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES (IMPORTÂNCIA DE ATENDIMENTO DAS DELEGACIAS EM SP).
CRECHE.
RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA.
REDUÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO.
IGUALDADE DE SALÁRIO.
TRABALHO DECENTE.

CONQUISTAS
POLÍTICA DE GÊNERO NA PAUTA DA CENTRAL.
POLÍTICA DE COTAS DE 30%.
AVANÇO DA PARTICIPAÇÃO DAS MULHERES NOS CARGOS DE PODER DA ESTRUTURA SINDICAL (sindicatos, federações, confederações e na central em todas as instãncias).
REPRESENTAÇÃO DAS DIRIGENTES SINDICAIS NAS NEGOCIAÇÕES COLETIVAS.
REPRESENTAÇÃO DAS DIRIGENTES SINDICAIS NOS ESPAÇOS INTERNACIONAIS (CSI, SECRETARIADOS PROFISSIONAIS).

Maria Auxiliadora dos Santos
Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres

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