Imagem do dia
[caption id="attachment_69212" align="aligncenter" width="1024"] Veja fotos da Plenária e Caminhada da Classe Trabalhadora[/caption]
Enviar link da notícia por e-mail
Artigos
Força de trabalho impulsiona a economia do país
segunda-feira, 26 de maio de 2025
Artigos
O movimento sindical assumiu a responsabilidade de apoiar o governo Lula, assegurar a democracia do país e promover melhorias na qualidade de vida da população brasileira. Mesmo com o crescimento econômico e a obtenção de recursos no exterior para impulsionar o desenvolvimento do país, o governo é alvo de um boicote dos grandes meios de comunicação, que ignoram tais avanços. É nosso dever compartilhar informações sobre as realizações governamentais em nossas bases para conscientizar o trabalhador sobre a importância de um governo de esquerda.
Há uma grande torcida contrária ao governo que tem como foco as eleições presidenciais de 2026. No dia 30 deste mês, o IBGE apresentará o PIB do primeiro trimestre, que certamente irá surpreender. Isso se deve ao crescimento de 1,3% no primeiro trimestre do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que serve de parâmetro para o PIB.
Apesar da alta taxa de juros, que trava os investimentos e encarece o crédito, o crescimento econômico se mostra mais forte do que o esperado. O mercado de trabalho tem uma influência direta nesse desempenho positivo. O aumento da renda do trabalhador e do consumo das famílias contribuiu para o crescimento do PIB.
A guerra tarifária liderada por Donald Trump causou uma queda global do dólar, o que resultou na saída de recursos dos Estados Unidos para investimentos em países como o Brasil. A mão de obra é o movimento de rotação do investidor, uma vez que os mercados internacionais utilizam o PIB como referência para uma aplicação segura.
Falta à classe operária empoderamento e conscientização. A tributação no Brasil escraviza o operário que trabalha cinco meses no ano só para pagar impostos. A maior parte dessa carga tributária está embutida nos preços de produtos e serviços, com isso quem ganha menos acaba pagando mais. É necessário cobrar mais de quem tem renda maior ou tem mais recursos financeiros.
O movimento sindical precisa agir, conscientizar nos postos de combustíveis, nas portas das indústrias, nos canteiros de obras, ir às ruas e recuperar a confiança dos trabalhadores. Sou do tempo do megafone, mas é necessário acompanhar a evolução tecnológica e criar uma rede intelectual de proteção e alcance para mostrar as transformações econômicas do país, realizadas com as nossas mãos.
A classe operária terá autonomia somente quando todos tiverem acesso à alimentação, moradia, transporte e saúde. Esta é uma das obrigações do Estado. A mudança requer trabalho e conscientização política.
Eusébio Pinto Neto,
Presidente do Sinpospetro-RJ e da Fenepospetro