A participação efetiva da categoria metalúrgica na Campanha vai demonstrar a força que temos quando atuamos em coletividade. Temos uma pauta extensa de itens para serem atendidos, mas o foco principal é a manutenção dos direitos previstos na Convenção Coletiva. Isso porque ela será nosso escudo para seguirmos fortes, principalmente, no pó-pandemia.
É importante enfatizar aos companheiros que a nossa campanha ainda não terminou. Ainda temos algumas negociações pela frente, os próximos dias não serão fáceis e serão decisivos. Vamos forçar a barra para que os grupos patronais façam uma proposta, para ser colocada em votação pela categoria até o dia 13 de novembro.
Passamos da nossa data-base, 1º de novembro, e os motivos fazem parte deste contexto muito adverso. Uma pesquisa divulgada pelo Dieese (Leia na pág. 3), com os resultados das negociações dos reajustes do 1º semestre, revela que há mudanças em curso. A inflação mais alta e a recessão têm colocado novos limites para os aumentos salariais. Ainda assim, o movimento sindical conseguiu resultados positivos.
Neste cenário, há um desafio fundamental de também debater com os grupos patronais, em cada empresa, e com os governos a importância da manutenção dos empregos e dos salários, que são essenciais para superarmos esta crise.
Por isso a estratégia é sairmos fortes desta Campanha para no futuro termos condições de defender tantos outros direitos e conquistas históricas. Para isso, a organização da categoria será decisiva, a mobilização é o nosso principal instrumento de luta. Companheiro e companheira, fique atento ao chamado do Sindicato: juntos somos mais fortes!
Jorge Nazareno – Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região