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15 JUL 2024

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[caption id="attachment_63290" align="aligncenter" width="700"]Centrais e ministro do Trabalho falam sobre igualdade salarial entre homens e mulheres Centrais celebram um ano da lei de igualdade em encontro com ministro Marinho[/caption] As Centrais celebram um ano da lei de igualdade - lei 14.611, importante instrumento de promoção de justiça social e cidadania, durante um encontro realizado, nesta segunda-feira (15), na sede do Dieese - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos. O encontro contou com a participação do Ministério do Trabalho, Ministério das Mulheres e o movimento sindical representado pelas centrais sindicais. Pelo governo, participaram o ministro do Trabalho e Emprego (MTE), Luiz Marinho, a secretária executiva do Ministério das Mulheres, Maria Helena Guarezi e a secretária da Secretaria Nacional de Autonomia Econômica (SENAEC), Rosane da Silva. [caption id="attachment_63330" align="aligncenter" width="700"]Centrais celebram um ano da lei de igualdade em encontro com ministro Marinho Dirigentes sindicais Centrais celebram um ano da lei de igualdade em encontro com ministro Marinho[/caption] O encontro foi promovido pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Sustentável (Conselhão) e foi dividido em dois momentos, um com a participação de representantes do setor empresarial. O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, defendeu mais oportunidades para as trabalhadoras, além da igualdade salarial que já representa um avanço e que precisa se “transformar em uma realidade”.

"Vamos debater ações para que a Lei da Igualdade seja cada vez uma realidade no mercado de trabalho e também como aumentar as oportunidades de trabalho para as mulheres".
O sindicalista destacou a realização, no próximo dia 27 de julho, da 2ª Conferência Nacional MetalMulheres, na sede da Força Sindical, Rua Galvão Bueno, 782, Liberdade, São Paulo. https://www.youtube.com/watch?v=Z976LVzcOU8 A secretária Nacional de Políticas para as Mulheres da Força Sindical, Maria Auxiliadora dos Santos ressalta que as centrais sindicais defendem que nas negociações coletivas todas as categorias coloquem na pauta a igualdade de oportunidades e a igualdade salarial. “As negociações coletivas das categorias precisam ter em suas pautas de reivindicações essa luta para diminuir cada vez mais a desigualdade entre homens e mulheres", afirma a sindicalista.

Relatórios

Os relatórios elaborados, em parceria, pelo Ministério do Trabalho e das Mulheres apresentam um levantamento fornecido pelas empresas com as diferenças salarias dentro do quadro de funcionários. É “Relatórios de Transparência Salarial e de Critérios Remuneratórios” que serve de base para que o movimento sindical lutar para fazer valer a Lei da Igualdade. De acordo com a lei, empresas com 100 ou mais funcionários ficam obrigadas a divulgar a cada seis meses, em março e setembro, esses dados. Além de enviar os dados ao MTE, as empresas também devem publicar os relatórios em seus sites, nas redes sociais, ou fazendo por meio de canais que garantam a ampla divulgação para empregados, colaboradores e público em geral. Caso constatada a desigualdade salarial entre mulheres e homens, o MTE irá notificar a empresa, para que elabore, em 90 dias, um plano de ação com medidas a serem adotadas.

Governo

No encontro, o ministro Luiz Marinho citou os desafios enfrentados para garantir não apenas a igualdade salarial, mas também a igualdade de acesso às oportunidades.
“Temos que aprofundar esse debate cada vez mais. Quando falamos do desafio da igualdade salarial, suponho também a falta de igualdade no acesso às oportunidades”. Ele citou, como exemplo de desafio a falta de creches. “A ausência de creches para as famílias já é uma restrição à igualdade”, disse.
A secretária executiva do Ministério das Mulheres, Maria Helena Guarezi, destacou a participação das mulheres na sociedade e reforçou a importância da igualdade de acesso às oportunidades.
”Uma coisa que acho importante é que as mulheres não precisam só participar de pautas que dizem respeito às mulheres. Temos que participar de tudo(…) e quero lembrar que se não fosse a maioria das mulheres, talvez o presidente Lula não tivesse assumido aquela cadeira”, disse citando que há dados que mostram que as mulheres foram fundamentais nas eleições."

A lei da igualdade

A lei estabelece diretrizes para que homens e mulheres tenham equiparação salarial no país. Ainda hoje, elas ganham cerca de 22% menos que homens nas mesmas funções, estão, em sua maioria, nas profissões com maior dificuldade de ascensão profissional, além de carregarem as reponsabilidades com os cuidados da casa e com filho, idosos, pessoas com deficiências, ou seja, exercem a chamada dupla jornada. Dados do Dieese mostram que, no mercado de trabalho, as mulheres ocupam apenas 45,8% dos cargos de Liderança. Considerando o recorte racial, mulheres negras representam apenas 9,5% destes cargos. A remuneração média das mulheres nesses cargos é 25% inferior à remuneração dos homens. Além disso, ao se analisar o recorte racial, verifica-se que a remuneração média das mulheres negras (pretas e pardas) é, em média, 38% inferior a remuneração do bancário branco do sexo masculino. Leia também: Setor de Serviços fica estável em maio, diz IBGE

Imagem do dia - Força Sindical

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DIEESE

Dieese fará curso sobre Justiça Tributária

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

DIEESE

Dieese fará curso sobre Justiça Tributária

Técnico fala sobre a importância de pagar tributos e também de a população exigir que os recursos sejam bem aplicados
justica-tributaria

Nos dias 4 e 5 de setembro, a Escola Dieese de Ciências do Trabalho e o Instituto Justiça Fiscal vão realizar o curso de extensão Justiça Tributária e Fiscal para o Desenvolvimento do Brasil. Nesta entrevista, o técnico  do Dieese, Altair Garcia, explica a importância do curso.

Segundo o técnico, o curso é uma reivindicação que já vem de há muito tempo, e agora será realizado em parceria com Instituto de Justiça Fiscal, que tem auditores fiscais que conhecem o tema, junto com o Dieese.

Força Sindical – Como será este curso?

Altair Garcia – É um curso que tende a mostrar que existe uma grande confusão entre o papel do Estado e a questão tributária. A nosso ver, não se trata de reduzir os impostos, mas simplificá-los. Fazer uma discussão do ponto de vista de  redistribuir todos os benefícios do Estado e fazer uma discussão do conflito distributivo. Fazer um imposto mais progressivo. O que significa ser progressivo? Que as pessoas que ganham mais contribuam mais e as que ganham menos contribuam menos. Ou, de outra forma, discutir que o imposto seja proporcional ao que se ganha. Tributar os lucros e o trabalho, mas a carga do trabalho seria menor. Hoje quem paga tributo é o trabalhador. O empresário, na maioria das vezes, repassa e, a outra parte, sonega. O que se trata é discutir um Estado mais eficiente, que traga o bem-estar e a proteção social para a maioria da população. E que na verdade todos contribuam para isto.

Muitos confundem o Estado com o governo. Qual a diferença entre os dois?

O Estado é uma instituição importante do ponto de vista de garantir um marco civilizatório, um padrão civilizatório. É fruto de um contrato social entre as pessoas. Dentro da democracia, este Estado é representado de tempos em tempos por partidos, por visões políticas, por governo que se compõem. O Estado é mais importante que os governos. O Estado representa essa população.

O Estado fica, os governos passam.

Exatamente. O que a gente tem de ter claro é que os Estado, as políticas públicas e os direitos garantidos na Constituição são importantíssimos. O que acontece é que esses partidos, esses governo, que são eleitos de tempos em tempos, precisam zelar pela qualidade do serviço público e pela qualidade das políticas públicas, além de garantir os direitos das pessoas que elegem seus representantes. Temos uma Constituição que é extremamente avançada. Por incrível que pareça está fazendo trinta anos, e parte dela ainda não foi regulamentada. Temos de discutir a sustentação e ampliação dessas políticas, e parte da Constitução que ainda sequer foi regulamentada, mas para isso é necessário garantir um sistema tributáio justo e, portanto, progressivo.

Hoje existe uma certa má vontade por parte de alguns setores da população de pagar impostos porque o retorno dos serviços deixa a desejar. Por exemplo, escola sem qualidade, falta de segurança e saúde que deixa a desejar. O que nós trabalhadores precisamos aprender sobre os tributos para reivindicar a aplicação eficiente dos recursos arrecadados dos impostos?

O curso é uma oportunidade de aprender. Na verdade existe uma demonização do Estado e das políticas públicas, uma desconstrução que é histórica. A mídia contribui para isto. Existe deficiência no setor público e também no privado. O que a gente precisa garantir é que o setor público e as políticas públicas cumpram um papel fundamental que nós, enquanto indivíduos, não vamos ter dinheiro para pagar por todos esses serviços. A melhor saída é buscar de forma coletiva e solidária que o Estado cumpra o seu papel. É mais fácil do que a partir de amanhã não ser mais tributados. Como vamos pagar a proteção? Vamos virar um estado de barbárie, individual.

Entender porque se paga impostos?

Isso. A nosso ver, é melhor lutar para reduzir a desigualdade e garantir que esses tributos sejam bem aplicados. A consequência será garantir um estado de bem-estar e de proteção para as pessoas. O trabalhador precisa defender essa bandeira. A maioria tem idosos na família, que vão precisar ter uma proteção e vão se deparar com uma situação sem dinheiro, sem Estado, e vão correr para aonde? Para o mercado, que está nos esperando com faturas e mais faturas, e vamos ter que vender tudo (se tivermos bens para vender) para pagar isso. Precisamos garantir que esse tributo, que é solidário, reverta em serviço de alta qualidade e padrão. 

Clique aqui e veja o documento

Fonte: Assessoria de imprensa da Força Sindical

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