Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP.
O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas.
O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
Central Única dos Trabalhadores (CUT);
Força Sindical;
União Geral dos Trabalhadores (UGT);
Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB);
Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST);
Central de Sindicatos do Brasil (CSB);
Intersindical – Central da Classe Trabalhadora e
Pública – Central do Servidor
Este ano, o lema do 1º de Maio Unificado será “Por um Brasil mais Justo” e vai destacar emprego decente; correção da tabela do Imposto de Renda, juros mais baixos, aposentadoria digna, salário igual para trabalho igual e valorização do serviço público.
Direção: Gerardo Naranjo, Sergio Mimica-Gezzan, Charlotte Sieling, Bill Johnson, Gwyneth Horder-Payton, Alex Zakrzewski, Chris Fisher, Norberto Barba, Keith Gordon, John Dahl, SJ Clarkson
Duração: 45 min. por episódio (13 episódios no total)
Um corpo é encontrado estendido sobre a linha divisório que separa a Cidade Juarez, no México, de El Paso, EUA. Logo investigações nos dois países são iniciadas opondo realidades opostas. Para começar, a investigadora estadunidense é loira, fria, seca e apresenta transtornos de sociabilidade. Do outro lado, o investigador mexicano é moreno, quente, simpático, casado e com filhos. Ambos são ótimos profissionais, mas, enquanto ela é acolhida pelo chefe por causa do seu “problema”, ele vive em um ambiente hostil e tem que lidar com os Cartéis do tráfico e com policiais corruptos.
O fato de o corpo estar entre as duas jurisdições força uma parceria inusitada entre os investigadores, o que garante momentos de graça e sensibilidade à uma série que é essencialmente violenta e árida.
The Bridge é uma refilmagem de uma série sueca que se passa na fronteira entre Dinamarca a Suécia. A americana, entretanto, tem como trunfo algo que na vida real é uma degenerescência: se passa no lugar considerado o mais violento do mundo. Território de traficantes de drogas, armas e pessoas, lavadores de dinheiro, guarda-costas, pistoleiros e pistoleiras exibicionistas, mulheres “desaparecidas” e mães desesperançosas, onde o crime envolve todos os segmentos da sociedade. Território de El Chapo, de mortos enforcados expostos em grandes avenidas.
Ao contrário da versão original, com sua paisagem cinzenta e fechada, a fotografia da refilmagem é ensolarada, seca, com muita terra e grande diversidade de biotipos (um dos pontos positivos da maioria das séries americanas).
A série vale como um entretenimento que acrescenta algo a mais. Ela chama a atenção para uma situação real, contemporânea e que parece longe de se resolver.
Carolina Maria Ruy é coordenadora do Centro de Memória Sindical