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Aracajú (SE): Servidores da saúde do nível médio entram greve e realizam mobilização na câmara
terça-feira, 7 de abril de 2009
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O Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa) convocou a categoria de técnicos e auxiliares da saúde para um ato em frente ao Centro Administrativo da prefeitura de Aracaju, no bairro Siqueira Campos, no último dia 2 deste mês e na ocasião, foi realizada uma assembléia para dar rumo ao estado de greve dos profissionais. A decisão foi tomada por todos e a partir da meia-noite da segunda-feira, dia 6, ocorrerá uma greve geral por tempo indeterminado. "Iremos respeitar os 30% de profissionais trabalhando nas unidades de saúde, mas enquanto a gestão pública não atender as reivindicações dos trabalhadores, vamos continuar paralisados", diz o presidente do Sintasa, Augusto Couto.
A partir das 7h30, em frente à Câmara Municipal de Aracaju, os profissionais em greve farão um ato para chamar a atenção dos vereadores e a população a respeito dos baixos salários que eles estão recebendo. "Estaremos munidos de faixas, apitos e carro de som. "Estaremos em greve e vamos nos mobilizar para parar a saúde em Aracaju. Não podemos aceitar desculpas que a arrecadação diminuiu e que a crise nos Estados Unidos também afetou todos nós", afirma a diretora Maria das Graças.
A greve dos servidores do nível médio da saúde atingiu o ápice após a declaração do prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PCdoB), com relação ao aumento do funcionalismo que foi de 1%. Durante o ato de mobilização no Centro Administrativo, diversas lideranças sindicais estiveram presentes para dar apoio ao movimento que contou também com as enfermeiras que continuam em greve por tempo indeterminado. De acordo com Edival Góes, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras de Sergipe (CTB/SE), as reivindicações mantém viva a esperança de todos em um país mais justo e melhores salários. "A CTB/SE estará sempre dando apoio a todas as entidades de trabalhadores que venham lutar por melhores condições de trabalho e salários. Por isso, ele clama a todos que lute, lute e nunca deixe de lutar", disse.
Ainda durante a mobilização, esteve presente a deputada estadual Goretti Reis, que também é enfermeira, que disse que estará expondo a luta dos trabalhadores liderados pelo Sintasa na Assembléia Legislativa. "Eu estou deputada, mas sou da área da saúde e darei todo o meu apoio aos profissionais que lutam por melhores salários", falou.
Reivindicações
O Sintasa apresentou uma pauta de reivindicações aos gestores, mas nenhuma delas, até o momento, foi atendida. São elas: enviar projeto de lei, criando novas vagas para auxiliares e técnicos de enfermagem e administrativo; estender para todos os trabalhadores do nível médio à tarde de estudo; cumprimento da lei 11.350; cumprimento da portaria 1.234 referente aos agentes comunitários de saúde; redução da carga horária, urgência e emergência para 24 horas, sem redução de salário; auxílio alimentação para R$ 15,00; criação da gratificação especial para urgência e emergência e equiparação da gratificação ao salário base.