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O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, reuniu-se com o Ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Marcio Macêdo, nesta terça-feira (4), debater propostas para o Brasil.
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Aracajú/SE: Trabalhadores da saúde entram em greve por tempo indeterminado a partir da meia-noite
sábado, 2 de agosto de 2008
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O Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa) realizou na manhã do dia 01 de agosto, na sede da entidade, à rua Lagarto, 755, uma Assembléia Geral Extraordinária com os servidores do nível médio da saúde para definir as ações da greve que vai se iniciar a partir da meia-noite de domingo, dia 4 de agosto.
Durante a reunião, foram estabelecidas as estratégias e principalmente a organização de deixar os 30% dos grevistas trabalhando, conforme determina a Lei. "A meia-noite do dia 4, o Sintasa vai começar a instalar as barracas no HUSE e nas demais unidades de saúde. Tudo para que a greve tenha um bom êxito", diz Augusto Couto, presidente do Sintasa.
Durante a assembléia, a direção do sindicato recebeu um ofício do Secretário de Estado da Saúde, Rogério Carvalho, informando a contra-proposta do governo com relação as reivindicações. "Mais uma vez não houve avanços. O secretário pediu um prazo de 90 dias para reestruturar a saúde e a partir daí, viabilizar o reajuste solicitado.
Mas aí passamos para os trabalhadores da assembléia e eu perguntei: qual é a resposta que daremos a Rogério Carvalho? Todos em bom tom disseram: greve!", diz Maria das Graças, diretora do Sintasa. "Fizemos de tudo para negociar, foi quase um ano aguardando, no momento de epidemia da dengue resolvemos recuar, trabalhamos duro e o governo não reconheceu o nosso esforço", afirma Augusto Couto.
A principal reivindicação é de reajuste salarial. A categoria protesta contra o aumento de 5% dado pelo governo e pede 100%. "Sei que não teremos esse reajuste agora, mas se o secretário atendesse pelo menos três itens da pauta nós poderíamos suspender a paralisação", explica Couto.
Além do aumento, eles pedem que as gratificações de portaria e a hospitalar sejam linear para todos e que o aumento do percentual pago por insalubridade passe de 20% para 40%.
Diversas unidades de saúde vão ficar com os serviços comprometidos, dentre elas: o Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), o Instituto Parreira Horta, Maternidade Nossa Senhora de Lourdes , Hemose e Centro de Referência da Mulher. Mais de mil servidores devem aderir ao movimento.