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Belo Horizonte (MG): Frentistas de MG garantem 14% de aumento salarial
sexta-feira, 3 de abril de 2009
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A campanha salarial dos frentistas de Minas Gerais foi amplamente vitoriosa, pois ultrapassou todas as expectativas pessimistas que apontavam para um cenário de arrocho salarial e de intransigência patronal.
Apesar de o presidente Lula ter afirmado que não é hora do trabalhador reivindicar aumento salarial, os frentistas de Minas Gerais conquistaram 14 % de reajuste sobre os vencimentos de 31 de janeiro de 2009. Assim, o piso salarial da categoria mineira vai passar para R$ 492,00. Com os 30% de adicional de periculosidade, o salário será de R% 639,60, o que vai beneficiar 33 mil trabalhadores.
Diferença salarial
Como a Federação Nacional dos Frentistas e os patrões só assinaram o dissídio coletivo agora em fevereiro, os trabalhadores têm de receber as diferenças salariais de novembro do ano passado a fevereiro de 2009, assim como a diferença do 13º salário. Este montante será pago em duas vezes, nas folhas de pagamentos de março e abril deste ano.
Segundo o presidente da Federação, Antonio Porcino Sobrinho, os resultados da campanha salarial mostram que a categoria chegou num grau de maturidade tal que foi capaz de não só manter os direitos sociais e econômicos da convenção passada como ampliar os benefícios para todos os trabalhadores da base.
Frentista não abre mão de direitos
Entre outros benefícios, o presidente destacou a conquista da cesta básica com 20 quilos de alimentos, PLR de R$ 300,00, seguro de vida e proibição da terceirização."Estamos convencidos que demos um grande exemplo de que é possível não abrir mão de direitos dos trabalhadores mesmo numa grave crise econômica", avalia Porcino.
Ele acrescentou que uma das metas da entidade é lutar para reduzir as diferenças salariais que existem entre os trabalhadores de várias cidades e estados do país e também batalhar para que todos os frentistas tenham os mesmos benefícios sociais.
Capacidade de luta
Para o presidente, a tarefa não é impossível se houver união, organização e mobilização dos trabalhadores e sindicatos tendo a Federação como a entidade aglutinadora das reivindicações nacionais e do processo de luta.